Sinaf: o humor como base da comunicação

Pedro Bulcão, da Sinaf Previdência Cia de Seguros, deu uma aula de como fazer marketing bem sucedido para falar de temas que ninguém quer ouvir falar - morte e funeral, para os participantes de um dos dez painéis técnicos que aconteceram na tarde desse primeiro dia de realização da 3ª Conseguro, em São Paulo. A Sinaf, que começou a funcionar em 1996 como empresa funerária, passando a seguradora seis anos depois, encontrou no humor a fórmula para se comunicar com o seu público, no caso as classes C e D. “Como planejar a morte de sua sogra”, “Sujeira é você ir para o céu e a sua mulher para o SPC”, "Como arrumar uma coroa" e "Cremação". Uma das novidades quentinhas da Sinaf são algumas das frases célebres da campanha publicitária da seguradora. Pedro contou que as mensagens visam, principalmente, disseminar o conceito de precaução, e que, no começo, foi bastante difícil. Isso porque, segundo o executivo, esse tipo de produto ninguém compra, tem que ser vendido. “Brincando a gente vai explicando, por exemplo, que o acordo é morrer, para que o benefício seja recebido”, disse Pedro, referindo-se a um dos filmes publicitários veiculados na tevê, em que o apresentador, parodiando anúncio de produtos de limpeza, propõe a uma dona de casa testar a eficácia do produto, no que ela pergunta: mas é preciso morrer? (Fenaseg)