O setor de seguros devolveu à sociedade, sob a forma de indenizações, R$ 14,563 bilhões no acumulado de janeiro a julho de 2006. A informação é de estatística da Fenaseg, com base em dados da Susep e da ANS. Esse montante foi 10,32% maior do que o valor pago em indenizações no mesmo período de 2005, que foi de R$ 13,202 bilhões. Automóvel foi o ramo que maior montante pagou em sinistros, R$ 4,884 bilhões no acumulado dos sete meses.  Logo depois vem a carteira de Saúde, que devolveu aos segurados sob a forma de pagamento de consultas, internações hospitalares e exames, o montante total de R$ 4 bilhões.  O ramo Vida vem em terceiro lugar, tendo devolvido à sociedade o valor de R$ 1,998 bilhão em indenizações. A sinistralidade acumulada do setor foi de 63,52%, tendo o ramo Dpvat registrado a maior taxa no período, 85,74%, seguido bem de perto do de Saúde, 84,92%. Arrecadação – Somente o segmento Seguros arrecadou R$ 32,879 bilhões em prêmios, com crescimento de 18,55% se comparado ao mesmo período do ano passado, com montante arrecadado de R$ 27,735 bilhões.  O Ramo Vida lidera o ranking de produção com 36,27% no mix das carteiras. O faturamento acumulado foi de R$ 11,923 bilhões - incluindo dados de VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) e expansão de 28,64%.  Em seguida vem a carteira de Automóvel que tem 23,72% do mix das carteiras, arrecadação acumulada de R$ 7,7 bilhões, e crescimento no período de 14,31%. Já o ramo Saúde arrecadou R$ 5,187 bilhões, e obteve expansão de 7,86% de janeiro a julho, o que representou 15,78% da arrecadação total do segmento Seguros. O segmento de Capitalização também registrou expansão no período, de 2,27%, tendo saltado de R$ 3,883 bilhões para R$ 3,971 bilhões. Enquanto isso, a Previdência Complementar aberta teve queda de 6,12%.  No ano passado a arrecadação foi de R$ 4,390 bilhões.  Nos sete primeiros meses desse ano o faturamento em contribuições contabilizou R$ 4,121 bilhões. A arrecadação acumulada do mercado de Seguros, Previdência Complementar e de Capitalização somou R$ 40,972 bilhões, o que significou crescimento de 13,78% em comparação aos sete primeiros meses de 2005, quando o faturamento acumulado do mercado alcançou R$ 36,009 bilhões. Investimentos – A importância socioeconômica do mercado, pode ser traduzida não apenas na capacidade de proteção de pessoas e patrimônios, sob a forma de pagamento de indenizações, como também na capacidade de formar poupança, com a acumulação de reservas e os investimentos do mercado.  Os dados revelam que, no mês de julho, o saldo dos investimentos registrou R$ 161 bilhões.  Desse total, R$ 41,4 bilhões correspondem ao patrimônio líquido das empresas.  Os outros R$ 119,6 bilhões a provisões técnicas, que contabilizaram expansão de 22,95% em comparação a julho de 2005, quando o valor registrado foi de R$ 97,247 bilhões. (Fenaseg)