Palestra sobre Seguro Automóvel

Segundo José Carlos de Oliveira, da Comissão Técnica de Automóveis da Fenaseg e Diretor de Automóveis da Marítima Seguros, a necessidade de dividir perdas acontece desde o início da civilização humana. Para ele, a motivação das pessoas para a contratação de seguro tem as seguintes razões:   ·         Busca pela tranqüilidade de consciência ·         Sensação de proteção diante das adversidades ·         Perspectiva de não perder o que foi conquistado ·         Responsabilidade perante a família   “Pesquisa Ibope identificou que esses itens reforçam que a proteção e sensação de segurança têm um preço e ao mesmo tempo ressaltam o não acesso ao seguro para a grande maioria da população brasileira”, explicou o palestrante.   Oliveira discorreu também sobre a baixa relação entre frota circulante e frota segurada de veículos no Brasil, revelando que até julho de 2006 eram 41,2 milhões contra 9,1 milhões, ou seja, 22,8% estavam segurados. Segundo os dados da Susep e do Denatran, este índice era de 24,7% em 2002.   Atualmente, SC representa 4,4% da produção brasileira de seguros de automóveis. Entretanto, 2006 não está sendo um bom ano para o desempenho desta carteira pois, com base nos dados acumulados até set/06, enquanto o crescimento nominal no Brasil foi de 12%, no estado houve certa estagnação pois o índice ficou em apenas 1,2%. Assim, a participação   Sobre a precificação, observou que hoje existe um refinamento técnico e o uso de ferramentas e softwares com análises multi-variadas. Destacou que as características do condutor passaram a ser tão importantes quanto às características do veículo e que os sistemas de prevenção, como os rastreadores ganham cada vez mais importância.   O palestrante também levantou a preocupação do mercado com as fraudes, pois elas oneram o preço dos seguros. Citou que a principal razão para a sua ocorrência é o sentimento de impunidade e destacou algumas das iniciativas das seguradoras nesta área, desde a criação da Central de Bônus até a estruturação de uma diretoria específica, na Fenaseg, para proteção do seguro.   Quanto ao seguro popular, mostrou que as adversidades são muitas, desde a elevada freqüência de roubos e furtos, alto índice de avarias pré-existentes e dificuldades com peças de reposição, até o maior índice de panes (assistência 24hs). Assim, para viabilização seria necessário:   ·         Utilizar peças não originais ·         Reparos exclusivamente na rede referenciada ·         Fator limitado sobre a tabela Fipe ·         24 hs com limitações ·         Isenção de IOF   PERSPECTIVAS E TENDÊNCIAS José Carlos de Oliveira finalizou sua palestra apontando como principais perspectiva e tendências para o ramo Seguro Automóvel:   ·         Extrema competitividade ·         Diferenciação na prestação de serviços ·         Busca de margens nas despesas administrativas ·         Criatividade nos produtosDesafio do incremento de vendas