Procura por seguros para intercâmbio cresce, com a chegada das férias

A procura por seguros para intercâmbio cresce com a chegada das férias, quando as pessoas se preparam para viajar. Na STB (Student Travel Bureau), por exemplo, aumenta em 30% a busca pelo tipo de viagem, no período, mesmo percentual observado na procura pelo seguro. "Para cada passagem aérea que vendemos, tem um seguro. É difícil ter uma pessoa que sai do Brasil sem ele. Mesmo que seja facultativo, a pessoa compra, o que muda é a cobertura que vai querer", diz a gerente de marketing da STB, Andréa Pinotti. Aumento em metade das vendas - Em outra empresa de intercâmbio, a CI (Central de Intercâmbio), a previsão para este ano é de que as vendas de passagens aéreas devem subir em torno de 50% no período das férias, o que faz avançar na mesma proporção a venda de seguro internacional. "O valor é tão pequeno frente ao preço pago pelo pacote que não vale a pena ficar descoberto. As pessoas estão mais conscientes disso. No caso do intercâmbio, mais de 90% das passagens que vendemos são com seguro", explica Cíntia Gabriel, gerente de produtos da CI. Quanto custa a cobertura - A STB trabalha com o seguro ISIS, que pode ser dividido em cinco opções. A primeira é o super, que oferece US$ 100 mil de cobertura para emergência hospitalar e atraso em bagagem e custa US$ 251 em 60 dias de viagem. Ainda há o Budget, com cobertura de US$ 50 mil em emergência médica e outros, que custa US$ 181 em dois meses. A empresa oferece um diferencial, que seria o ISIS Plus, destinado a quem vai fazer esportes radicais, que tem um preço adicional de US$ 127 para viagens de dois meses, fora a cobertura básica a ser feita. A CI, por sua vez, trabalha com o InterCare, que é dividido em três tipos de cobertura. A primeira é a Básica, com valor em dois meses de US$ 161, com cobertura médica e também de passagem. Ainda há a Plena, que custa US$ 199 e a Master, de US$ 219. Antes de comparar preços, neste caso, analise qual o seu perfil, o da viagem e quais as coberturas oferecidas. Cuidados com o seguro pessoal - Apesar de a maioria das pessoas que fazem intercâmbio contratar o seguro no pacote, ainda existem aquelas que preferem usar uma cobertura que já possuem. Neste caso, é preciso tomar alguns cuidados. "Muita gente fala que tem seguro, mas não tem a cobertura que precisa e é descontado o que gasta com despesa médica da cobertura. Ainda não pode escolher um médico bilingüe", diz Andréa. Já segundo Cíntia, quem for optar por um outro seguro, além do vendido junto com o pacote, deve analisar se terá de pagar as despesas e somente depois será reembolsado, se a cobertura vale para todo o período e se tem limitação de cobertura. Seguro é obrigatório - "Na verdade, não é em 100% das viagens que é obrigatória a contratação do seguro, depende do programa que a pessoa está fazendo, como o high school, e para onde está indo", explica a gerente da STB. Nos 12 países europeus que assinaram o Tratado de Schengen, em 1985, é preciso ter uma cobertura mínima de 30 mil euros para a entrada, sendo eles: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Grécia, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega, Holanda, Portugal e Suécia. Além disso, segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e seus dependentes não precisam pagar por um seguro privado para ter assistência nos seguintes países: Uruguai, Argentina, Chile, Cabo Verde, Portugal, Espanha, Grécia e Itália. (Clipp-Seg Online/InfoMoney)