O ritmo de crescimento do mercado de previdência privada permanece acelerado. Apenas nos cinco primeiros meses do ano, a captação das empresas avançou 20,19% na comparação com o acumulado de janeiro a maio de 2007, saltando de R$ 10,3 bilhões para R$ 12,4 bilhões. Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), a entidade que reúne 89 companhias que vendem planos de previdência e apólices de vida. Mais uma vez, o VGBL, produto para quem é isento do Imposto de Renda ou faz a declaração pelo formulário simplificado, continua na dianteira das vendas. De janeiro a maio deste ano, a comercialização teve expansão de 29%, com contribuições pulando de R$ 7 bilhões para R$ 9,1 bilhões. Por sua vez, o PGBL (produto indicado para quem declara imposto de renda, uma vez que permite deduzir até 12% do montante a ser pago à Receita federal) registrou alta de 8,09% na sua captação no acumulado de janeiro a maio, ao avançar de R$ 1,7 bilhão (nos cinco primeiros meses de 2007) para R$ 1,9 bilhão.  No caso dos planos tradicionais, aqueles que garantem rendimento do IGPM mais taxas de juros até 6%, houve queda de 7,79% no período. A contribuição nos cinco primeiros meses do ano atingiu a marca de R$ 1,3 bilhão, comparando-se aos R$ 1,4 bilhão de janeiro e maio de 2007.  Em contrapartida, os demais produtos de previdência (Fapi, PRGP e VGRP) somaram uma captação R$ 9,2 milhões, registrando alta de 51,47% no período. Entre estes planos, os Fapi cresceram 183,19%, com captação de R$ 1,3 milhão; e os planos VRGP, R$ 886 milhões, 55,99% mais. Por tipo de planos, os produtos voltados para menores continuam seu vôo de brigadeiro. A modalidade cresceu 30,43% no período e acumulou contribuições da ordem de R$ 751 milhões. (Fenaseg)