O Workshop Internacional: Solvência e Supervisão Baseada em Risco, promovido pela FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras), no dia 08 de janeiro de 2009, em São Paulo (SP), contou com a presença de renomados professores e pesquisadores. O evento foi aberto pelo professor Welington Rocha, diretor financeiro da FIPECAFI, e teve as discussões iniciadas com o professor Luiz Augusto Ferreira Carneiro, coordenador do Laboratório Atuarial da FIPECAFI. Carneiro enfatizou que “o futuro da avaliação de solvência (solidez financeira) no mercado de seguros deve privilegiar mais a transparência por partes das empresas seguradoras e não a regulação mais acentuada do setor”. Tema de intenso debate no evento foi a Solvência II, um projeto de unificação de sistema de supervisão para verificar a solidez financeira das seguradoras européias. “A discussão em torno do projeto de Solvência II é uma inspiração de melhores práticas para o Brasil”, avaliou Fernanda Chaves, diretora do IBA (Instituto Brasileiro de Atuária) e professora da PUC Rio. Fabiano Lima, consultor de gestão de Riscos de Seguros da SulAmérica, apresentou o case da companhia para a formulação de modelo interno. “Os principais desafios para a implantação do modelo foram o levantamento de dados detalhados de exposição e sinistros e a busca de conhecimento necessário para sua elaboração e desenvolvimento”, frisou Fabiano Lima. Após o almoço, Luiz Jurandir Simões, o consultor da FIPECAFI, apresentou o caso do grupo AIG e enfatizou em exposição bem humorada para o seleto público que lotou o auditório da Fundação em tom bíblico: “Se quiseres retorno alto, suportai risco alto”. Em seguida, Emiliano Valdez, professor da Universidade de Connecticut, realizou a palestra “Modelos de Dependências para Avaliação de Solvência”, na qual apresentou modelos estatísticos avançados de análise. Eduardo Fraga Lima de Melo, coordenador de gerência de risco de subscrição da SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), concluiu o evento, afirmando ser o processo de governança e comunicação dos modelos internos tão importante quanto a sua construção. Fonte: Revista Cobertura