Mercado de seguros cresceu 16,7% no primeiro semestre

Segundo o superintendente da Susep, Paulo dos Santos, boa parte desse crescimento pode ser atribuída ao aumento do poder de compra de milhões de brasileiros. “Essas pessoas estão adquirindo bens e procuram o seguro para ter uma garantia de que não vão perder o patrimônio conquistado com tanto esforço”, afirma Paulo dos Santos. De fato, mais uma vez, os seguros voltados para as classes de menor poder aquisitivo foram o destaque. Nesse contexto, o ramo de pessoas apresentou um crescimento de 19,8%, com receita de R$ 23 bilhões.O seguro prestamista também voltou a apresentar um excelente desempenho, com salto de 22% e receita de R$ R$ 1,6 bilhão. Mais impressionante ainda foi a variação apurada no seguro viagem, que cresceu 93%, gerando um volume de prêmios de R$ 13 milhões.No seguro residencial a Susep apurou crescimento de 17%, com receita acumulada de R$ 601 milhões no primeiro semestre. Já na carteira de automóveis, a receita somou R$ 9,3 bilhões até junho, com incremento de 16,6%. No seguro de garantia estendido o percentual de crescimento atingiu 49%, para R$ 806 milhões.Ainda de acordo com a Susep, a taxa média de sinistralidade baixou de 53% para 51% entre os dois períodos comparados. Os sinistros somaram cerca de R$ 11,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. Isso significa que, até junho, o mercado devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, benefícios, resgates e sorteios, algo em torno de R$ 62 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados.Já as despesas comerciais – que englobam, em linhas gerais, as comissões pagas aos corretores e os valores investidos em campanhas de vendas - tiveram um crescimento de 22,2% entre os dois períodos comparados, somando R$ 4,9 bilhões no acumulado de janeiro a junho deste ano.Paulo dos Santos acredita que essa tendência de crescimento do mercado será mantida nos próximos meses. Além dos seguros populares, ele aponta as coberturas para grandes obras como outro foco que merece a atenção do mercado. “As perspectivas são muito positivas”, observa o superintendente da Susep.Fonte: Fenaseg