Previdência: Após definir classificação macro, Fenaprevi quer sofisticação, incluindo, por exemplo, uma classe para crédito privado

A nova revisão só deverá ser conhecida no segundo semestre do ano que vem. Um dos candidatos a ganhar uma subcategoria são os fundos com crédito privado, conta Suryan. "Optamos por criar uma classificação macro para depois partir para a sofisticação."Na primeira reclassificação, as carteiras que podem aplicar em ações serão enquadradas em três grupos. Os fundos que podem aplicar até 15% em ações serão chamados de "previdência balanceados - até 15". Aqueles que investem de 15% a 30% serão enquadrados em "previdência balanceados - de 15 a 30". Já os que mantêm de 30% a 49% de ações no portfólio integrarão o grupo dos "previdência balanceados - acima de 30".Os fundos que não informarem a fatia de ações serão enquadrados no tipo "previdência multimercados". Já as carteiras que não possuem renda variável ficam no grupo "previdência renda fixa", que englobará as classes "previdência referenciado DI" e "previdência renda fixa médio e alto risco".O segmento ganha ainda a classe "previdência data-alvo", que vai receber carteiras com o compromisso de reduzir a exposição a ações à medida que a aposentadoria se aproxima. São os planos vendidos como ciclo de vida.Haverá ainda o tipo "previdência ações" para os fundos que têm sua carteira composta apenas por renda variável, mas não são vendidos aos investidores finais, já que a lei restringe a parcela de ações em até 49%. Esses fundos são montados apenas para receber recursos de outras carteiras.Suryan conta que um dos principais objetivos da iniciativa foi alinhar o mandato dos fundos aos planos de previdência vendidos ao cliente. "Foi uma maneira de educar as assets, ao limitar a parcela de ações que o gestor pode ter no seu fundo", diz. Ainda segundo ele, a entidade notou que havia multimercados com parcela de ações acima do estabelecido no plano.Fonte: Valor Econômico