Aumento da massa salarial favorece crescimento dos seguros pessoais

A expansão da massa salarial no País, cuja principal consequência é elevar o poder de compra, faz o seguro de vida se apropriar cada vez mais de uma parte do orçamento das famílias. Tanto que os indicadores do balanço de seguros de pessoas, no primeiro quadrimestre de 2011, demonstraram uma expansão de 24,52% nas vendas no comparativo ao mesmo período do ano passado. Com isso, a receita acumulada alcançou R$ 6,2 bilhões. No período, o seguro de acidentes pessoais (individuais e coletivos) obteve taxa de crescimento ainda maior que a média de mercado, atingindo prêmios de R$ 1,3 bilhão.

No primeiro quadrimestre, além de acidentes pessoais, outro destaque foi o seguro viagem, que teve expansão de 41,85% no período e somou R$ 13,9 milhões. “O aumento da contratação desse seguro está atrelado ao maior número de viagens nacionais e internacionais. O principal benefício dessa proteção está relacionado à cobertura em caso de acidente ou doença e inclui pagamentos de despesas médicas e medicamentos, principalmente em viagens ao exterior. Inclui até também proteção contra extravio de bagagem”, explica o presidente da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), Marco Antonio Rossi. O prestamista foi o terceiro produto com maior expansão percentual: acumulou R$ 1,4 bilhão de prêmios, expansão de 34,38%.

Na avaliação mensal, o mercado de seguros voltados para pessoas movimentou R$ 1,5 bilhão, crescimento 20,16% em abril de 2011. Dentre os seguros de maior representatividade no mercado, os produtos que obtiveram melhor desempenho foram o seguro viagem, com crescimento de  60,33% e prêmios de R$ 2,5 milhões, e o seguro prestamista, o qual expandiu 40,52% e registrou R$ 389,2 milhões. O produto tem o objetivo de pagar prestações de bens adquiridos pelo segurado, em caso de morte e invalidez. Os números consolidados do mercado de seguros de pessoas são elaborados mensalmente pela Fenaprevi. O balanço do setor tem como base as informações coletadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados). O levantamento não inclui o VGBL, considerado para esse fim como plano de caráter previdenciário, por possuir cobertura por sobrevivência.

Fonte: Portal Viver Seguro