RETROSPECTIVA – Balanço positivo do XVII Congresso dos Corretores de Seguros

 Com mais de 4 mil participantes, o XVII Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros foi considerado um sucesso pelo presidente da Fenacor, Armando Vergilio dos Santos Júnior. O executivo destacou o alto nível técnico de todos os painéis e adiantou que a próxima edição do evento já está marcada para os dias 10, 11 e 12 de outubro de 2013, no Rio de Janeiro.

“O Congresso trouxe uma série de informações de interesse para o mercado, em especial para os corretores. Foi uma ótima oportunidade para os profissionais se atualizarem e debaterem o futuro do setor. Além disso, a realização da XVI Exposeg permitiu que os corretores estreitassem parcerias e que as empresas apresentassem suas novidades em termos de produtos e campanhas. O I Congresso de Saúde Suplementar foi outra grande surpresa e registrou um alto grau de interesse por parte do público”, afirmou.

Armando Vergilio também ressaltou o sucesso da transmissão on-line feita pelo site da entidade, que, segundo ele, registrou uma média de 5 mil acessos por debate, chegando a picos de 14 mil. “Esta inovação da transmissão on-line já é uma realidade consolidada para a próxima edição”, acrescentou.

O presidente apontou, ainda, o bom momento vivido pelo setor de seguros atualmente no Brasil. Ele acredita que o País continuará registrando um bom crescimento, mesmo diante da crise mundial. “Temos grandes oportunidades para o mercado de seguros no Brasil. O segmento continuará crescendo nos próximos anos e, com certeza, será um dos setores da economia que mais irá se destacar”, completou.

Corretores terão modelo de autorregulação supervisionada

O presidente da Escola Nacional de Seguros e vice-presidente da Fenacor, Robert Bittar, abriu o segundo painel do XVII Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, sobre a criação das entidades autorreguladoras da categoria. “É um tema novo, que começou a ser debatido no ano passado, mas ainda não ganhou a amplitude necessária para nosso entendimento pleno. É um instrumento de controle e autodisciplina da atividade profissional e suas normas foram aprovadas este ano pelo CNSP, através da Resolução nº 233”, lembrou.

Para esclarecer o assunto, foi convidado o professor da Universidade de Coimbra, Vital Moreira, também membro do Parlamento Europeu desde 2009. Segundo ele, essas entidades assumiriam a responsabilidade da Susep de supervisionar o cumprimento das leis e das normas administrativas reguladoras. Entretanto, a autarquia não perderia tais
funções. Entre as vantagens para o Estado há a economia de custo, que será arcado pelos próprios profissionais, explicou.

Luciano Portal Santanna, superintendente da Susep, também participou do debate e explicou que o mercado adotará o modelo de autorregulação supervisionada, pois a autarquia permanecerá com suas atribuições. “Apoiamos e somos entusiastas desse modelo para a eficiência administrativa da Superintendência. Temos uma estrutura enxuta, com apena 380 servidores para atender um mercado que cresceu muito. A medida é importante, ainda, para a credibilidade dos corretores, pois ajudará a expurgar aquela minoria que exerce a profissão inadequadamente”.

Fonte: Seguro em Pauta / Funenseg