Consumo de mais R$ 2,7 trilhões este ano abre novas oportunidades para seguradoras

O mercado segurador deve olhar atentamente o novo estudo divulgado pela IPC Marketing Editora, dando conta de que o consumo dos brasileiros vai superar a marca de R$ 2,7 trilhões este ano, exigindo a contratação de seguros para os novos bens adquiridos e mesmo apólices pessoais.

O levantamento sobre expansão do consumo é reflexo mais visível de “uma segunda onda migratória no extrato das classes sociais, formatando em losango a nova escala social”, diz o estudo. A tendência de crescimento da classe B, nos últimos anos, fica evidenciada, bem como a ampliação da classe média, com a migração entre as classes C, D e E – tanto na participação do consumo como em domicílios familiares. Nota-se que o Sudeste permanece na liderança nacional, ainda que com menor participação. É seguido por um Nordeste estável, com o Sul em crescimento e Centro-oeste e Norte com forte presença. O País passa por uma acentuada interiorização setorial, com as capitais perdendo participação no bolo da economia. A informação é estratégica para as seguradoras que buscam praças com maior potencial de crescimento.

Ao concluir os cálculos do estudo IPC Maps para 2012, o indicador da potencialidade de consumo nacional projeta o a perspectiva para cada um dos 5.565 municípios.

O consumo dos brasileiros irá registrar a cifra de R$ 2,725 trilhões, em 2012, apresentando um crescimento superior a R$ 273 bilhões quando comparado com o IPC Maps 2011 (cerca de R$ 2,45 trilhões). Em termos reais, os cálculos do IPC Maps 2012 mostram que as despesas das famílias crescerão acima do PIB, equivalente a 3,6% , indicando um aumento populacional da ordem de 0,8%. O estudo foi feito com base em dados secundários atualizados, pesquisados em fontes oficiais de informação, utilizando metodologia própria da empresa.

A população ultrapassará 194 milhões de pessoas, atualizada de acordo com os Resultados do Censo 2010. O número de mulheres permanecerá maior que o dos homens (51% contra 49%). A população urbana representará 84,4%, apontando um consumo urbano per capita anual de R$ 15.555,84.

Neste ano, o consumo da população residente na área rural chegará a R$ 176,6 bilhões, significando uma participação de 6,5% na economia.

Classe B. O IPC Maps de 2012 revela que tanto as classes B como a classe média já respondem pela marca da metade de tudo o que é consumido no País. Mas, segundo Marcos Pazzini, responsável pelo estudo e diretor da IPC Marketing Editora, “a classe B (segmentada em B1 e B2) é a que demonstra maior poder de compra e crescimento entre os brasileiros”, informando que ela responde isoladamente por quase metade do consumo nacional, chegando a R$ 1,275 trilhão, e que representa 46,7% do consumido no País, neste ano. A população desta categoria compreende 15,9 milhões de domicílios familiares, ou 32% dos existentes no País. Os dados ainda apresentam um crescimento de 18% demandante em valor, contra 4% da população de 2011 – ou seja, R$ 1,1 trilhão de gastos (44% do pais), para 15 milhões da população. Vejam o IPC Maps 2012 em gráficos, em anexo.

Classe Média- Se puxarmos os dados pela vertente da nova classe média, Pazzini alerta que ela se encaixa nas análises diante da proximidade e migração das classes B2 e C1. “O IPC Maps 2012 estima que este agrupamento social irá responder por uma fatia de quase 43% do consumo nacional”, lembrando que basta observar que envolve R$ 648,5 bilhões, da classe B2, e R$ 440,8 bilhões da classe C1, elevando o poder de compra da classe média a R$ 1,089 trilhão, com um universo de 24 milhões de domicílios familiares. Em 2011, os dados do IPC Maps indicavam que os desembolsos da classe média foram em torno de R$ 1,033 trilhão, com 23,1 milhões de domicílios – isoladamente essas duas categorias sociais registraram: B2 = R$ 592,5 bilhões, com 10,264 milhões de domicílios e C1= R$ 440,4 bilhões, com 12,892 milhões de domicílios.

Classe C. Vale dizer que a classe C tem uma projeção de 25% do consumo do País, em 2012, com gastos da ordem de R$ 681,5 bilhões. Ela reúne quase a metade dos domicílios familiares, 48,8% (ou 24,4 milhões). A amostragem por segmentação indica que a C1 responderá por R$ 440,8 bilhões (com 13,1 milhões de domicílios familiares), e a C2 terá maior presença, com R$ 240,7 bilhões (com 11,3 milhões de domicílios). Em 2011, a participação da classe C chegou a 28%, com desembolsos de R$ 290 bilhões (com 24,2 milhões de domicílios); a C1 amealhou R$ 440,4 bilhões (12,9 milhões de domicílios); e a C2 teve um patamar maior: cerca de R$ 250 bilhões, reunindo os mesmos 11,3 milhões de domicílios familiares previstos para 2012.

Classe A - Embora se apresente no topo da escala social tendo um menor universo de domicílios familiares (cerca de 2,261 milhões ou 4,5% do país), a classe A sustenta gastos equivalentes a R$ 483,4 bilhões. A exemplo da classe média, esta categoria se caracteriza pela similaridade com a classe B1, com seus R$ 626,1 bilhões de consumo, que somados ultrapassam a marca de outro R$ 1,110 trilhão, perfazendo 7,3 milhões de domicílios. No ano passado, os valores foram de R$ 929,4 bilhões, com 6 ,8 milhões de domicílios.

Classes D e E. A mobilidade social das classes D e E para este ano mostra recuo nas projeções de consumo, indicando perda de domicílios o que confirma um processo migratório ascendente ante o resultado das demais categorias. Por exemplo, a classe D chegará a um consumo de R$ 105,3 milhões contra os R$ 113,8 registrados em 2011 – projetando cerca de 7,1 milhões de domicílios ante os 7,4 milhões verificados no ano passado, respectivamente. A classe E indica um consumo de R$ 3,596 milhões (com 374,5 mil domicílios), neste mano, contra R$ 3,624 milhões (com 405 mil domicílios), constatados no ano passado.

Cenário regional. A região Sudeste mantém a liderança no ranking do consumo nacional, apresentando recuo em relação a 2011 – participa com 50,4% em 2012, ante os 52,2% obtidos em 2011. As regiões Nordeste e Sul marcam presenças significativas no comportamento de consumo. Enquanto o Nordeste repete os mesmos 17,7% registrados no ano passado, o Sul cresceu para 17,5%, quando em 2011 registrou 16,6%. As demais regiões igualmente oscilaram para cima nas suas previsões: Centro-Oeste baterá os 8,6% (contra os 7,9% de 2011); e o Norte crescerá para 5,8% ante os 5,4% de 2011.

50 maiores. Os 50 maiores municípios brasileiros responderão por 43,3% do consumo nacional, em 2012. No ano passado, estes municípios eram responsáveis por 44,0%. No topo do ranking, os 2 principais mercados perderam participação no potencial de consumo – São Paulo e Rio de Janeiro - devido à descentralização do consumo das capitais para o interior. O maior mercado continua sendo São Paulo, que responderá em 2012 por 8,68% do total, e o Rio de Janeiro, por 4,98% do consumo nacional – no ano passado os indicativos eram de 9,49% e de 5,43%, respectivamente.
Brasília ganhou participação no potencial de consumo entre 2011 e 2012 e continua ocupando a 3ª posição no ranking nacional, com IPC Maps igual a 2,25%. Em 2011, a participação de Brasília foi de 1,97%. Belo Horizonte, na 4ª posição, é outro destaque positivo, pois aumentou sua participação no consumo de 1,90% de 2011 para 1,94% em 2012. Curitiba (5ª posição), Salvador (6ª posição) e Porto Alegre (7ª posição) perderam participação no potencial de consumo entre 2011 e 2012.

Nas posições seguintes, Fortaleza (8ª posição), Goiânia (9ª posição) e Recife (10ª posição) também merecem destaque, pois apresentaram crescimento significativo e aumentaram sua participação no potencial de consumo nacional. Uma novidade no IPC Maps 2012 é que nas 11 primeiras posições temos apenas Capitais de Estados.

Interiorização. Entre as inúmeras variáveis do cenário nacional, o IPC Maps 2012 indica perda no potencial de consumo entre as 27 capitais quando comparado com 2011, revelando uma tendência à descentralização do consumo para o interior. A participação das capitais será de 32,5% em 2012, ante os 32,7% registrados em 2011. Em valor, a participação das 27 capitais brasileiras será de R$ 885,6bilhões.

Para onde vão os gastos- Pelo IPC Maps 2012 é possível detectar o perfil dos consumidores por classe econômica e onde gastarão seu dinheiro, adverte Pazzini. Ositens básicos lideram os gastos: manutenção do lar, que incorporam despesas com aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gás (25,5%), alimentação (16,7%, sendo 10,5% no domicílio e 5,1% fora dele, e bebidas 1%), saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza (8,7%), transportes (7,4%, sendo 5% veiculo próprio e transporte urbano 2,4%), materiais de construção (5,3%), vestuário e calcados (4,8%), educação (2,5%) seguidos de recreação e viagens (3,5%), educação (2,4%), eletrônicos-equipamentos (2,2%), móveis e artigos do lar (1,8%), e fumo (0,4%).

Faixas etárias. O viés do consumidor mostra que a sociedade brasileira conta atualmente com 163,8 milhões de pessoas na área urbana - exatos 91,5 milhões, na faixa etária dos 20 aos 49 anos economicamente ativa, e outros 40,8 milhões já estão com 50 anos ou mais -. A população de jovens e adolescentes vem em seguida, com uma população de 33,8 milhões de pessoas na faixa etária de 10 a 19 anos. A população infantil, compreendida pelas crianças de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos é a menos populosa, evidenciando o envelhecimento gradativo da população brasileira. Nestas 2 faixas etárias teremos 27,9 milhões de crianças em 2012, correspondente a 17% da população estimada para 2012.

Setores Econômicos x população. Em 2012, o Brasil tem mais de 13 milhões de empresas, computando-se neste número inclusive as empresas com 0 (zero) funcionários, que até 2010 não eram consideradas na contagem de empresas do estudo IPC Maps. A maior quantidade está na região Sudeste, onde se encontra quase 6,5 milhões de empresas, o que significa ter uma empresa a cada 12,7 habitantes. A região Sul que é a segunda nesse ranking, conta com 2,5 milhões de empresas, registrando a maior quantidade de empresas por habitante: há uma empresa para cada 10,8 habitantes. A performance do Centro-Oeste é interessante, marcando 13,5 habitantes/empresa. No outro extremo, os indicativos das atividades econômicas no Nordeste e Norte registram quase o dobro de habitantes por empresa: 22,8 habitantes/empresa e 25 habitantes/empresa, respectivamente. O IPC Maps 2012 permite, ainda, análise setorial da economia com a apresentação dos segmentos empresariais por localidade segundo o principal ramo de atividade, ou seja, Indústria, Comércio, Serviços e Agribusiness. Veja gráficos detalhados, em anexo.

Retrato. Além destes destaques, o banco de dados do IPC Maps 2012 revela informações através de softwares de geoprocessamento, oferecendo um perfil de cada uma das 5.565 cidades brasileiras e detalhes dos distritos de 18 capitais e principais cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza, Belém, Maceió, Natal, Recife, Vitória, Cuiabá, Campo Grande, Florianópolis, Campinas, São José dos Campos e São José do Rio Preto). Tais cidades contam com a segmentação por ramo de atividade, incluindo quantidade e tipo de empresas, indústrias, serviços (saúde, agências bancárias, educação, etc.), agronegócios, comércio – varejista e atacadista, por exemplo, além de outras informações de ordem demográfica e potencial de consumo da população local.

Visite o site: www.ipcbr.com/imprensa - IPC Maps 2012 – estudo completo com os gráficos e raking 500 maiores municípios brasileiros. O mercado segurador deve olhar atentamente o novo estudo divulgado pela IPC Marketing Editora, dando conta de que o consumo dos brasileiros vai superar a marca de R$ 2,7 trilhões este ano, exigindo a contratação de seguros para os novos bens adquiridos e mesmo apólices pessoais.

O levantamento sobre expansão do consumo é reflexo mais visível de “uma segunda onda migratória no extrato das classes sociais, formatando em losango a nova escala social”, diz o estudo. A tendência de crescimento da classe B, nos últimos anos, fica evidenciada, bem como a ampliação da classe média, com a migração entre as classes C, D e E – tanto na participação do consumo como em domicílios familiares. Nota-se que o Sudeste permanece na liderança nacional, ainda que com menor participação. É seguido por um Nordeste estável, com o Sul em crescimento e Centro-oeste e Norte com forte presença. O País passa por uma acentuada interiorização setorial, com as capitais perdendo participação no bolo da economia. A informação é estratégica para as seguradoras que buscam praças com maior potencial de crescimento.
Ao concluir os cálculos do estudo IPC Maps para 2012, o indicador da potencialidade de consumo nacional projeta o a perspectiva para cada um dos 5.565 municípios.

O consumo dos brasileiros irá registrar a cifra de R$ 2,725 trilhões, em 2012, apresentando um crescimento superior a R$ 273 bilhões quando comparado com o IPC Maps 2011 (cerca de R$ 2,45 trilhões). Em termos reais, os cálculos do IPC Maps 2012 mostram que as despesas das famílias crescerão acima do PIB, equivalente a 3,6% , indicando um aumento populacional da ordem de 0,8%. O estudo foi feito com base em dados secundários atualizados, pesquisados em fontes oficiais de informação, utilizando metodologia própria da empresa.

A população ultrapassará 194 milhões de pessoas, atualizada de acordo com os Resultados do Censo 2010. O número de mulheres permanecerá maior que o dos homens (51% contra 49%). A população urbana representará 84,4%, apontando um consumo urbano per capita anual de R$ 15.555,84.

Neste ano, o consumo da população residente na área rural chegará a R$ 176,6 bilhões, significando uma participação de 6,5% na economia.

Classe B. O IPC Maps de 2012 revela que tanto as classes B como a classe média já respondem pela marca da metade de tudo o que é consumido no País. Mas, segundo Marcos Pazzini, responsável pelo estudo e diretor da IPC Marketing Editora, “a classe B (segmentada em B1 e B2) é a que demonstra maior poder de compra e crescimento entre os brasileiros”, informando que ela responde isoladamente por quase metade do consumo nacional, chegando a R$ 1,275 trilhão, e que representa 46,7% do consumido no País, neste ano. A população desta categoria compreende 15,9 milhões de domicílios familiares, ou 32% dos existentes no País. Os dados ainda apresentam um crescimento de 18% demandante em valor, contra 4% da população de 2011 – ou seja, R$ 1,1 trilhão de gastos (44% do pais), para 15 milhões da população. Vejam o IPC Maps 2012 em gráficos, em anexo.

Classe Média- Se puxarmos os dados pela vertente da nova classe média, Pazzini alerta que ela se encaixa nas análises diante da proximidade e migração das classes B2 e C1. “O IPC Maps 2012 estima que este agrupamento social irá responder por uma fatia de quase 43% do consumo nacional”, lembrando que basta observar que envolve R$ 648,5 bilhões, da classe B2, e R$ 440,8 bilhões da classe C1, elevando o poder de compra da classe média a R$ 1,089 trilhão, com um universo de 24 milhões de domicílios familiares. Em 2011, os dados do IPC Maps indicavam que os desembolsos da classe média foram em torno de R$ 1,033 trilhão, com 23,1 milhões de domicílios – isoladamente essas duas categorias sociais registraram: B2 = R$ 592,5 bilhões, com 10,264 milhões de domicílios e C1= R$ 440,4 bilhões, com 12,892 milhões de domicílios.

Classe C. Vale dizer que a classe C tem uma projeção de 25% do consumo do País, em 2012, com gastos da ordem de R$ 681,5 bilhões. Ela reúne quase a metade dos domicílios familiares, 48,8% (ou 24,4 milhões). A amostragem por segmentação indica que a C1 responderá por R$ 440,8 bilhões (com 13,1 milhões de domicílios familiares), e a C2 terá maior presença, com R$ 240,7 bilhões (com 11,3 milhões de domicílios). Em 2011, a participação da classe C chegou a 28%, com desembolsos de R$ 290 bilhões (com 24,2 milhões de domicílios); a C1 amealhou R$ 440,4 bilhões (12,9 milhões de domicílios); e a C2 teve um patamar maior: cerca de R$ 250 bilhões, reunindo os mesmos 11,3 milhões de domicílios familiares previstos para 2012.

Classe A - Embora se apresente no topo da escala social tendo um menor universo de domicílios familiares (cerca de 2,261 milhões ou 4,5% do país), a classe A sustenta gastos equivalentes a R$ 483,4 bilhões. A exemplo da classe média, esta categoria se caracteriza pela similaridade com a classe B1, com seus R$ 626,1 bilhões de consumo, que somados ultrapassam a marca de outro R$ 1,110 trilhão, perfazendo 7,3 milhões de domicílios. No ano passado, os valores foram de R$ 929,4 bilhões, com 6 ,8 milhões de domicílios.

Classes D e E. A mobilidade social das classes D e E para este ano mostra recuo nas projeções de consumo, indicando perda de domicílios o que confirma um processo migratório ascendente ante o resultado das demais categorias. Por exemplo, a classe D chegará a um consumo de R$ 105,3 milhões contra os R$ 113,8 registrados em 2011 – projetando cerca de 7,1 milhões de domicílios ante os 7,4 milhões verificados no ano passado, respectivamente. A classe E indica um consumo de R$ 3,596 milhões (com 374,5 mil domicílios), neste mano, contra R$ 3,624 milhões (com 405 mil domicílios), constatados no ano passado.

Cenário regional. A região Sudeste mantém a liderança no ranking do consumo nacional, apresentando recuo em relação a 2011 – participa com 50,4% em 2012, ante os 52,2% obtidos em 2011. As regiões Nordeste e Sul marcam presenças significativas no comportamento de consumo. Enquanto o Nordeste repete os mesmos 17,7% registrados no ano passado, o Sul cresceu para 17,5%, quando em 2011 registrou 16,6%. As demais regiões igualmente oscilaram para cima nas suas previsões: Centro-Oeste baterá os 8,6% (contra os 7,9% de 2011); e o Norte crescerá para 5,8% ante os 5,4% de 2011.

50 maiores. Os 50 maiores municípios brasileiros responderão por 43,3% do consumo nacional, em 2012. No ano passado, estes municípios eram responsáveis por 44,0%. No topo do ranking, os 2 principais mercados perderam participação no potencial de consumo – São Paulo e Rio de Janeiro - devido à descentralização do consumo das capitais para o interior. O maior mercado continua sendo São Paulo, que responderá em 2012 por 8,68% do total, e o Rio de Janeiro, por 4,98% do consumo nacional – no ano passado os indicativos eram de 9,49% e de 5,43%, respectivamente.

Brasília ganhou participação no potencial de consumo entre 2011 e 2012 e continua ocupando a 3ª posição no ranking nacional, com IPC Maps igual a 2,25%. Em 2011, a participação de Brasília foi de 1,97%. Belo Horizonte, na 4ª posição, é outro destaque positivo, pois aumentou sua participação no consumo de 1,90% de 2011 para 1,94% em 2012. Curitiba (5ª posição), Salvador (6ª posição) e Porto Alegre (7ª posição) perderam participação no potencial de consumo entre 2011 e 2012.

Nas posições seguintes, Fortaleza (8ª posição), Goiânia (9ª posição) e Recife (10ª posição) também merecem destaque, pois apresentaram crescimento significativo e aumentaram sua participação no potencial de consumo nacional. Uma novidade no IPC Maps 2012 é que nas 11 primeiras posições temos apenas Capitais de Estados.

Interiorização. Entre as inúmeras variáveis do cenário nacional, o IPC Maps 2012 indica perda no potencial de consumo entre as 27 capitais quando comparado com 2011, revelando uma tendência à descentralização do consumo para o interior. A participação das capitais será de 32,5% em 2012, ante os 32,7% registrados em 2011. Em valor, a participação das 27 capitais brasileiras será de R$ 885,6bilhões.

Para onde vão os gastos- Pelo IPC Maps 2012 é possível detectar o perfil dos consumidores por classe econômica e onde gastarão seu dinheiro, adverte Pazzini. Ositens básicos lideram os gastos: manutenção do lar, que incorporam despesas com aluguéis, impostos e taxas, luz-água-gás (25,5%), alimentação (16,7%, sendo 10,5% no domicílio e 5,1% fora dele, e bebidas 1%), saúde, medicamentos, higiene pessoal e limpeza (8,7%), transportes (7,4%, sendo 5% veiculo próprio e transporte urbano 2,4%), materiais de construção (5,3%), vestuário e calcados (4,8%), educação (2,5%) seguidos de recreação e viagens (3,5%), educação (2,4%), eletrônicos-equipamentos (2,2%), móveis e artigos do lar (1,8%), e fumo (0,4%).

Faixas etárias. O viés do consumidor mostra que a sociedade brasileira conta atualmente com 163,8 milhões de pessoas na área urbana - exatos 91,5 milhões, na faixa etária dos 20 aos 49 anos economicamente ativa, e outros 40,8 milhões já estão com 50 anos ou mais -. A população de jovens e adolescentes vem em seguida, com uma população de 33,8 milhões de pessoas na faixa etária de 10 a 19 anos. A população infantil, compreendida pelas crianças de 0 a 4 anos e de 5 a 9 anos é a menos populosa, evidenciando o envelhecimento gradativo da população brasileira. Nestas 2 faixas etárias teremos 27,9 milhões de crianças em 2012, correspondente a 17% da população estimada para 2012.

Setores Econômicos x população. Em 2012, o Brasil tem mais de 13 milhões de empresas, computando-se neste número inclusive as empresas com 0 (zero) funcionários, que até 2010 não eram consideradas na contagem de empresas do estudo IPC Maps. A maior quantidade está na região Sudeste, onde se encontra quase 6,5 milhões de empresas, o que significa ter uma empresa a cada 12,7 habitantes. A região Sul que é a segunda nesse ranking, conta com 2,5 milhões de empresas, registrando a maior quantidade de empresas por habitante: há uma empresa para cada 10,8 habitantes. A performance do Centro-Oeste é interessante, marcando 13,5 habitantes/empresa. No outro extremo, os indicativos das atividades econômicas no Nordeste e Norte registram quase o dobro de habitantes por empresa: 22,8 habitantes/empresa e 25 habitantes/empresa, respectivamente. O IPC Maps 2012 permite, ainda, análise setorial da economia com a apresentação dos segmentos empresariais por localidade segundo o principal ramo de atividade, ou seja, Indústria, Comércio, Serviços e Agribusiness. Veja gráficos detalhados, em anexo.

Retrato. Além destes destaques, o banco de dados do IPC Maps 2012 revela informações através de softwares de geoprocessamento, oferecendo um perfil de cada uma das 5.565 cidades brasileiras e detalhes dos distritos de 18 capitais e principais cidades (São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Fortaleza, Belém, Maceió, Natal, Recife, Vitória, Cuiabá, Campo Grande, Florianópolis, Campinas, São José dos Campos e São José do Rio Preto). Tais cidades contam com a segmentação por ramo de atividade, incluindo quantidade e tipo de empresas, indústrias, serviços (saúde, agências bancárias, educação, etc.), agronegócios, comércio – varejista e atacadista, por exemplo, além de outras informações de ordem demográfica e potencial de consumo da população local.

Visite o site: www.ipcbr.com/imprensa - IPC Maps 2012 – estudo completo com os gráficos e raking 500 maiores municípios brasileiros.

Fonte: Viver Seguro OnLine