Seguros devem crescer 20% em 2013

A revista Valor Financeiro de maio trouxe uma edição especial sobre o mercado segurador, abordando o crescimento do setor bem acima do resto da economia. Em 2012, enquanto o crescimento do PIB não chegou a 1%, o setor de seguros, previdência e capitalização viu seu faturamento crescer 18,5% e atingir o valor de R$ 254,1 bilhões.

A reportagem destaca, ainda, que, apesar do forte crescimento, este é ainda pouco em relação às necessidades, havendo um vasto espaço para a expansão, não só dos ramos tradicionais, mas também em previdência e saúde. Atualmente no Brasil, a participação do seguro no PIB é de pouco mais de 3,5%, enquanto que nas economias desenvolvidas, gira em torno de 10%.

O segmento que mais cresceu em 2012 foi o de pessoas (vida e previdência), faturando R$ 162,8 bilhões no ano passado, correspondendo a um crescimento de 29% em relação a 2011.

Já o ramo de seguros patrimoniais às empresas, particularmente a modalidade de risco de engenharia, devido ao adiamento de investimentos produtivos e à lenta execução de projetos de infraestrutura, cresceu apenas 5% mas, ainda assim, crescimento considerado expressivo, frente ao crescimento da economia, afirmou o presidente da CNseg e Bradesco Seguros, Marco Antonio Rossi.

A expectativa para 2013 é que o mercado continue crescendo bem acima do resto da economia, em torno der 20%, e a aposta é que os seguros massificados, vinculados ao consumo e à melhoria da renda, apresentem as maiores taxas.

Parte desse bom desempenho é fruto de uma situação, inicialmente, adversa. Com a perda da rentabilidade das aplicações financeiras, o setor se reorganizou, realinhando os custos, adequando os preços de venda e aumentando a eficiência e produtividade. Também contribuiu o maior esforço de vendas das apólices pelo canal das agências bancárias.

Na mesma edição da revista do Valor Econômico, a CNseg divulgou um publieditorial onde, além de destacar os avanços do setor, diz-se favorável a um novo formato de regulamentação e ao projeto que prevê a ampliação dos poderes da Susep, transformando a autarquia em agência reguladora dotada de mais recursos e com mais autonomia.

>> Veja aqui o publieditorial da CNseg