Novo bafômetro detecta embriaguez sem que o motorista precise assoprar

Um novo aliado para a luta contra a mistura entre álcool e direção pode ser o etilômetro passivo. O aparelho funciona assim: o agente de trânsito se aproxima do carro e coloca o aparelho a uma distância de 20 a 30 centímetros do motorista, que não precisa soprar, e o equipamento consegue captar a presença de álcool no ar. Se acender a luz verde é porque não há álcool no ambiente. A luz amarela indica que pode haver álcool. E a vermelha aponta que o motorista bebeu.

Agentes do Detran de Brasília, que já estão usando o novo aparelho, dizem que o uso do aparelho deixa o trabalho de fiscalização mais rápido e também facilita a vida de quem não bebeu. “Se ele não tiver ingerido bebida alcoólica ele vai ser liberado de uma forma muito mais rápida. O bafômetro foi até ele no próprio veículo dele. Então agiliza a abordagem”, avalia o agente de trânsito Lúcio Lahm.

Mas o etilômetro passivo não serve como prova nos processos porque não calcula exatamente quanto o motorista bebeu. Por isso, quando uma das luzes aponta presença de álcool, o motorista é convidado a sair do carro e fazer o teste tradicional. Se o condutor não quiser assoprar o bafômetro normal, pode ficar temporariamente sem a carteira de habilitação, pagar multa de mais de R$ 1,9 mil e ainda responder a um processo administrativo. Se outros sinais de embriaguez, como dificuldade para falar ou andar, forem verificados aí sim o motorista é preso e responde a uma ação penal.

Desde que o Detran de Brasília começou a usar o bafômetro passivo, em julho, o número de multas por embriaguez quase dobrou: passou de 709 no segundo semestre de 2012 para 1.352 no mesmo período do ano passado. Outras cidades como São Paulo e Salvador também estão usando o bafômetro passivo para identificar motoristas suspeitos de beber antes de dirigir.

FONTE: Bom Dia Brasil | www.viverseguronotransito.com.br | Por: Equipe DPVAT