Países do Mercosul unidos pela redução de acidentes com vítimas de trânsito

Recentemente, países do Mercosul firmaram acordo com o intuito de reduzir os óbitos causados por acidentes de trânsito, principalmente entre os jovens. O compromisso envolve diferentes setores da economia: educação, fiscalização, adequação de equipamentos e qualidade no atendimento à saúde.

Os acidentes de trânsito são a segunda causa de morte, atrás apenas de homicídios, entre os jovens de países que integram o Mercosul, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). Entre os jovens brasileiros, a faixa etária de 18 a 24 anos representa 17% do total das vítimas fatais tendo 2013 como ano-base, ou seja, 42.291 pessoas.

“Estamos vivenciando uma epidemia de mortes no trânsito. Em especial, observamos um cenário preocupante entre os jovens. Com altas taxas de mortalidade nessa faixa etária, estamos comprometendo o futuro e o desenvolvimento de uma geração”, afirmou o ministro da Saúde do Brasil, Arthur Chioro.

O Brasil é o segundo país no ranking dos acidentes de trânsito com uma taxa de mortalidade de 22,5 por 100 mil habitantes. O país com a liderança é a Venezuela com 37,2, seguido pelo Uruguai (21,5) e Paraguai (21,4). Nas Américas, a maior proporção das mortes no trânsito é entre os ocupantes de automóveis (42%), pedestres (23%) e usuários de veículos de duas ou três rodas (15%). Pedestres, ciclistas e usuários de veículos de duas ou três rodas detém 41% do total de mortes no trânsito. Esses dados integram o Informe sobre segurança no trânsito na Região das Américas, publicado pela OPAS em 2015.

Iniciativas governamentais brasileiras

O governo brasileiro, junto ao Ministério da Saúde e em resposta à ‘Década de Ações para Segurança no Trânsito 2011 – 2020’, implantou em 2010 o ‘Projeto Vida no Trânsito’. A iniciativa subsidia gestores nacionais e locais no fortalecimento de políticas de vigilância e prevenção de lesões e mortes no trânsito.

Esse projeto contempla ações executadas por meio da qualificação, planejamento, monitoramento, acompanhamento e avaliação das ações tendo como foco as intervenções a partir dos fatores de risco prioritários de ocorrência dos acidentes de trânsito: associação álcool e direção, velocidade excessiva ou inadequada. O motociclista foi priorizado nesse processo e é foco do Plano Nacional de Enfrentamento das Lesões e Mortes envolvendo Motociclistas, que será lançado em breve.

Fonte: Equipe DPVAT | Portal do Trânsito

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