CNseg declara seu apoio ao acordo de Paris pelo clima e compromete-se no esforço por um clima seguro e estável

Antes dos 195 países presentes à COP 21, a Conferência do Clima em Paris, aprovarem, neste sábado, dia 12, o primeiro acordo de extensão global para frear as emissões de gases do efeito estufa e para lidar com os impactos da mudança climática, a CNseg já havia firmado seu compromisso com esforços para “propiciar um clima seguro e estável, no qual o aumento da temperatura esteja limitado a menos de 2 graus centígrados”.

O documento, denominado  “Manifesto de Paris pela Ação”, foi produzido pela presidência da COP-21 e, além da CNseg, contou também com o engajamento de cidades, regiões, empresas, investidores, organizações da sociedade civil, sindicatos e outros signatários provenientes de todos os setores da sociedade e de todo o mundo. Tendo sido firmado antes do acordo fechado em Paris, o manifesto também declarava seu apoio a este, considerando-o um passo importante em direção ao abrandamento das mudanças climáticas.

Apesar de criticado em alguns pontos, como a ausência de metas específicas de cortes de emissão para períodos de longo prazo, o acordo firmado em Paris foi o primeiro em que todos os países participantes reconheceram que as emissões de gases do efeito estufa precisam ser desaceleradas. Além disso, todos devem adotar reduções rápidas a partir de então, de acordo com “a melhor ciência disponível, de modo a atingir um equilíbrio entre as emissões antropogênicas por fontes (queima de combustíveis fósseis) e pela remoção por sorvedouros de gases de efeito estufa na segunda metade deste século.”

O manifesto firmado pela CNseg termina declarando: “Olharemos para trás e veremos este momento como nosso ponto de inflexão, quando a transição para uma economia resiliente e de baixa emissão se tornou inevitável, irreversível e irresistível”. E essa opinião não é compartilhada apenas por seus signatários, ou mesmo pelos representantes dos países signatários da COP 21. De acordo com o ex-ministro do Meio Ambiente da França, Pascal Canfin, o volume de dinheiro que a economia limpa deverá movimentar daqui pra frente pode causar uma “verdadeira revolução no sistema financeiro internacional”.

Já para a Coalizão We Buziness, que representa milhares de empresas e investidores, ainda que nada mais tivesse sido feito na Conferência do Clima, somente os planos de ação entregues pelos países presentes, que cobrem 97% das emissões de gases estufa, já seriam suficientes para criar uma nova economia do clima com trilhões de dólares em investimentos em energia eficiente.

E para contribuir com essa “nova economia”, como parte do acordo de Paris, está o compromisso dos países ricos de garantirem um financiamento de ao menos US$ 100 bilhões por ano para combater a mudança climática em nações desenvolvidas a partir de 2020, até ao menos 2025, quando o valor deve ser rediscutido.

Fonte: CNseg - Sustentabilidade em Seguros

Últimas notícias: Depois de oito meses de queda, comércio varejista cresce 0,6% em outubro
                                Quais são as coberturas básicas do seguro viagem?
                                Estudo inédito aponta os veículos com os melhores custos de manutenção