Álcool e direção? Simulador mostra os efeitos negativos dessa combinação

Dificuldade de concentração, redução dos reflexos e diminuição da capacidade de entendimento das informações – esses são alguns dos efeitos que comprovam que bebida alcoólica e direção não combinam. Muitas vezes, essa mistura termina com alguém machucado. Para se ter uma ideia, o Brasil ocupa o quinto lugar em países com maior número de óbitos ligados ao consumo de bebidas, segundo estudo mais atualizado da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). Com a intenção de reduzir esse dado, autoescolas de todo o país implementaram, no início deste ano, o uso do simulador de direção.

Funcionando de forma bem parecida a uma partida de carrinhos no vídeo game, a ferramenta reproduz cenários e situações nas ruas para que o motorista saiba a forma correta de agir no trânsito. Mas, lembre-se: o simulador não é um brinquedo, e uma de suas vantagens é justamente aplicar lições que não poderiam ser ensinadas, por motivo de segurança, em vias públicas, como os efeitos do álcool quando se está dirigindo.

Durante as aulas de alcoolemia – parte do curso em que é simulado o resultado de álcool e direção –, a percepção do aluno é alterada, o volante responde com atraso e a visão fica embaçada.

Para tornar a experiência ainda mais próxima da realidade, o simulador conta com banco de motorista, volante, marcha e três telas: uma à frente do aluno e duas nas laterais, que reproduzem as imagens refletidas pelos retrovisores. A partir dessa estrutura, os alunos têm a oportunidade de passar pela experiência e saber quais as consequências de dirigir sob a influência do álcool.

Veja como funciona aqui.

Fonte: Equipe DPVAT