Lei do cinto de segurança completa 22 anos

A lei que torna obrigatório o uso do cinto de segurança por motoristas e passageiros em todo o território nacional completou 22 anos no dia 23 de setembro. A iniciativa é fundamental para a redução do número de vítimas fatais em acidentes e evita ferimentos mais graves causados pelas colisões.

No entanto, muitos ainda insistem em não cumprir a regra, pessoal. De acordo com os números do Seguro DPVAT, nos últimos 10 anos, foram pagas mais de 3,4 milhões de indenizações a motoristas e passageiros vítimas de acidentes de trânsito no país. Destes, cerca de 324 mil morreram.

Estatísticas garantem que passageiros que usam corretamente o cinto de segurança têm menos risco de sofrerem lesões graves e mais chances de sobreviverem a um acidente. Mesmo diante dos fatos, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do IBGE, 24% das pessoas admitem não usar o cinto no banco traseiro.

Um levantamento realizado pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) sobre o uso do cinto de segurança nas rodovias revelou também que 70% das vítimas de acidentes morreram sem o item. Ainda de acordo com o estudo, 53% dos passageiros que viajam no banco traseiro, 15% dos passageiros no banco dianteiro e 13% dos motoristas não usam cinto de segurança.

E não é só isso! Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostram que a falta do cinto de segurança é a terceira infração mais comum nas rodovias brasileiras. Só em 2018, a PRF multou 170 mil pessoas por não usarem o item. No primeiro trimestre de 2019, foram 42 mil, mais do que no mesmo período de 2018.

Deixamos aqui um importante alerta: em uma batida entre veículos com velocidade a apenas 40 km/h, sem o cinto, o motorista pode ser arremessado contra o para-brisas ou para fora do carro.

O mesmo pode acontecer com o passageiro, inclusive no banco de trás. Por isso, ao entrar no carro, certifique-se de usar o cinto e lembrar os passageiros de fazerem o mesmo. Além disso, a não utilização do item acarreta em multa e perda de pontos na carteira. Segurança sempre em primeiro lugar!

Fonte: Viver Seguro no Trânsito