A cada 10 líderes empresariais apenas 1 é mulher

Segundo dados do Instituto Ethos, as mulheres são maioria nos cargos de estágio e aprendiz, mas perdem força em funções maiores e de liderança que oferecem os melhores salários. Esse afunilamento de oportunidades dentro das corporações foi constatado em uma pesquisa realizada nas 500 maiores empresas do Brasil.

Enquanto nos cargos de aprendiz e estágio a presença feminina é de quase 60%, nos cargos dos conselhos de administração, as mulheres são apenas 11%. Ou seja, praticamente uma mulher para cada dez funcionários nesse nível hierárquico.

Além disso, levantamentos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizados em 2014 apontam que mulheres com cinco a oito anos de estudo receberam, por hora, uma média de R$ 7,15, enquanto homens com a mesma escolaridade registraram uma média de R$ 9,44.

Uma pesquisa recente da consultoria McKinsey reiterou a importância da igualdade entre homens e mulheres dentro do universo corporativo. O levantamento realizado com mais de 1.000 empresas em 12 países do mundo, mostrou que dar oportunidades de cargos de chefia às mulheres, aumenta em 21% a probabilidade de uma empresa ter performance financeira acima da média.

Com o propósito de fortalecer a liderança feminina e evidenciar a importância da equidade de gênero dentro das empresas, Carine Roos e Amanda Gomes criaram a primeira escola voltada para resolver esse problema, a ELAS, e seguem realizando workshops e treinamentos para ajudar as mulheres a terem voz mais ativa no ambiente de trabalho.

Desde agosto de 2017, a ELAS já atingiu mais de 3.000 mulheres nos workshops. Já o Programa ELAS certificou 180 alunas e está em sua sexta edição. As participantes obtêm uma espécie de graduação após três meses de aula.

Para ajudar as mulheres a "hackear o sistema" corporativo desigual em oportunidades, a ELAS faz um diagnóstico das habilidades comportamentais das alunas em 26 competências. Ao final de cada programa, os resultados e as mudanças são mostrados. Com isso, a organização afirma seu compromisso e responsabilidade em fazer diferença na sociedade e na vida das pessoas, indo muito além de uma simples reflexão ou discussão sobre o tema.

O conteúdo é prático e vivencial. A grade é dividida em três módulos e as participantes têm aulas dentro de um ambiente exclusivo e seguro para compartilhar informações. E não é só em espaços físicos que elas recebem a mentoria.

Durante os três meses de curso, as alunas são acompanhadas via WhatsApp pelas cofundadoras do programa, Carine e Amanda. Na mentoria em tempo real, as duas especialistas dão dicas para momentos cruciais na carreira das futuras líderes: entrevistas de emprego, pedidos de aumento e solicitações de efetivação.

Média da evolução positiva das habilidades das alunas (em 3 meses)

Sobre a ELAS:

Criado em agosto de 2017 e alinhado aos Sete Princípios do Empoderamento das Mulheres nas empresas defendidos pela ONU, a ELAS (Exercendo Liderança com Assertividade e Sabedoria) é a primeira Escola de Liderança e Desenvolvimento voltada para mulheres que buscam assumir posições de destaque nas empresas ou na sociedade. Além de oferecer workshops, palestras e mentorias, a Escola se destaca por um curso exclusivo chamado Programa ELAS, sendo a formação mais completa e intensa da Escola de Liderança.

A Escola nasceu para promover mudanças rápidas e concretas na vida das pessoas e nos resultados das empresas, tendo como missão ser referência no desenvolvimento de mulheres no Brasil. A ELAS respeita a essência e o talento de cada aluna, garantindo uma medição do desempenho e da evolução pessoal promovido pelo treinamento.

Sobre Carine Roos:

Formada em Sociologia pela Universidade de Brasília e em Comunicação Social pelo Centro Universitário UniCEUB, Carine é especialista em Equidade de Gênero e Inovação há mais de dez anos. Atualmente é CEO da UPWIT (Unlocking the Power of Women for Innovation and Transformation ou Destravando o Poder das Mulheres para Inovação e Transformação), uma consultoria em inteligência e equidade de gênero e inovação. Foi consultora de instituições voltadas à tecnologia, comunicação e Direitos Humanos, como o Comitê Gestor de Internet (CGI.br), a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), a UNESCO, a UNICEF, o Ministério da Saúde, entre outros.

Possui certificação internacional em Gerenciamento em Inovação Social pela Amani Institute e em Professional & Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching. É certificada em Practicioner pela Sociedade Brasileira de Programação Neurolinguística, é hipnoterapeuta Ericksoniana certificada pelo ACT Institute e especialista em análise comportamental DISC pela E-talent. É ainda coautora e editora do eBook Mulheres Líderes na Tecnologia: como promover a equidade de gênero e reter talentos nas empresas.

Sobre Amanda Gomes:

Formada em Administração de Empresas e pós-graduada em Gestão de Varejo pela FIA-USP e com MBA Executivo pela Fundação Dom Cabral, Amanda tem mais de 20 anos de experiência no mundo corporativo, exercendo funções de alta liderança em grandes empresas. Atualmente é CEO da AMG Inovação, uma boutique de treinamentos na área de liderança e desenvolvimento comportamental para empresas e mentoria de empresários. É especialista na área de análise comportamental DISC, Practitioner em Programação Neurolinguística, Life, Business e Career Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. Participou da formação UPW com Anthony Robbins nos Estados Unidos para aprimoramento em competências de empoderamento pessoal.

É ainda autora do eBook As 10 premissas para se conquistar autoridade no ambiente de trabalho, coautora do livro Atitudes de Alta Performance com o Coaching e idealizadora dos programas de desenvolvimento Líderes para a Vida e Líder Águia.

Fonte: Segs