Com intensa atuação em 2017, Centro de Pesquisa prevê crescimento no próximo ano

Em seu terceiro ano de atuação, o Centro de Pesquisa e Economia do Seguro (CPES) continuou gerando conhecimento, informações e dados estratégicos para a atuação dos profissionais e empresas do mercado de seguros e a sociedade em geral.
 
Pesquisas, eventos, publicações e bolsas de estudo foram algumas das atividades de maior destaque em 2017. Confira abaixo a entrevista com o diretor do CPES, Claudio Contador, sobre as realizações deste ano e os projetos para 2018.
 
Qual o balanço que pode ser feito do ano de 2017, foi positivo?
Sim, tivemos um ano bastante intenso e proveitoso, principalmente no tocante às pesquisas. Atualizamos os dados do estudo “Estatísticas da dor e da perda do futuro”, que calcula o que deixou de ser gerado para a economia com mortes e casos de invalidez permanentes, ocasionados por acidentes de trânsito. Esse tema desperta grande interesse da comunidade de seguros e da opinião pública. Também desenvolvemos outros três estudos internamente e coordenamos três pesquisas contratadas com pesquisadores top.

Que outras atividades o Centro promoveu neste ano?
Organizamos e coordenamos 12 eventos, entre seminários e workshops fechados, que foram assistidos por cerca de 700 pessoas. Esses encontros foram fruto de pesquisas internas ou contratadas, e resultado de dissertações e teses de mestrado e doutorado dos participantes do Programa de Apoio à Pesquisa, que também é uma atividade do Centro. Em 2017, apoiamos sete alunos de quatro instituições de ensino superior.
 
Outro braço muito forte do CPES é o de Publicações, que gera literatura especializada sobre o setor. Ao longo do ano publicamos três edições da revista técnica Cadernos de Seguro, uma edição da Revista Brasileira de Risco e Seguro (RBRS) e outros cinco títulos.
 
Vale destacar ainda o Banco de Dados de Estatísticas Setoriais, que disponibiliza séries históricas para auxiliar pesquisadores e profissionais do setor em busca de informações estratégicas. O conteúdo é atualizado sistematicamente e tem acesso gratuito no site do Centro, www.cpes.org.
 
Acidentologia relacionada a perdas econômicas vem sendo um assunto recorrente no CPES. Recentemente, foi realizado workshop sobre o tema com viés voltado para a Lei Seca. Fale um pouco sobre essa linha de pesquisa.
De fato, esse é um tema de grande interesse do CPES. Quando elaboramos o primeiro estudo sobre perdas econômicas ocasionadas por mortes e casos de invalidez decorrentes de acidentes de trânsito, nos deparamos com números alarmantes. Essas perdas correspondem ao que as pessoas mortas e inválidas em idade produtiva deixaram de gerar, o que chamamos de Valor Estatístico da Vida. Entendemos que esse trabalho tem uma importância social muito grande, pois pode sensibilizar as autoridades para que sejam criadas políticas públicas mais rigorosas, a fim de atenuar o problema. O primeiro estudo se baseou no Seguro DPVAT e, no segundo semestre, passamos a trabalhar com dados da Lei Seca. No final de novembro, organizamos um workshop fechado para convidados, no qual apresentamos os impactos econômicos dessa Lei. O encontro foi muito produtivo e contou com a presença do deputado federal Hugo Leal, autor da Lei. Em breve faremos ampla divulgação desse estudo.
 
E para 2018, o que podemos esperar?
Já temos muitas atividades planejadas para o próximo ano, a partir dos primeiros meses de 2018 as novidades começarão a ser anunciadas. Em linhas gerais, posso adiantar que pretendemos ampliar o número de pesquisas internas e contratadas, a fim de gerar novos estudos e conhecimentos sobre os temas de interesse da indústria de seguros e como eles impactam outros segmentos e a sociedade civil.
 
Esperamos firmar parceria com outros Centros de Pesquisas do Brasil e do Mundo, como o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, o Cemaden, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que já nos procurou com interesse de estreitar relações. Também temos a intenção de nos aproximar de outras Instituições de ensino superior, como a Unicamp e a Mackenzie, de São Paulo, a fim de atrair pesquisadores para o nosso mercado.
 
A área de eventos continuará muito ativa, com a realizações de workshops, seminários e da participação dos nossos técnicos em congressos nacionais realizados por universidades, centros de pesquisas e outras entidades. Além, claro, da atividade editorial, que nos permite condensar em revistas, séries e outros títulos todo esse conhecimento gerado pelo Centro.
 
Reforço o convite para que todos acessem o nosso sitewww.cpes.org, onde é possível se inscrever em eventos, consultar informações do Banco de Dados de Estatísticas Setoriais, ler e baixar nosso acervo de publicações, entrar em contato com os profissionais do Centro, enfim, é o canal ideal para estar informado sobre tudo o que estamos fazendo.

Fonte: Funenseg