Como os diferentes países do mundo lidam com engarrafamentos?

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"Engarrafamento". Pode confessar, pelo menos uma vez durante a sua vida, você já tremeu de medo só de ouvir essa palavra. Inimigo número um dos horários marcados, estudos comprovam que os congestionamentos são uma realidade constante do trânsito brasileiro: de acordo com a empresa TomTom, especialista em navegação, produtos de trânsito e soluções de gerenciamento de frotas, um morador do Rio de Janeiro, por exemplo, gasta, em média, 47% mais tempo de viagem por ficar preso em engarrafamentos. Já o de Salvador, na Bahia, gasta 43%. 

Mas e se a gente te contasse que algumas cidades ao redor do mundo estão pensando em ideias inovadoras para tentar nos salvar dos engarrafamentos? É isso aí! Ficou curioso para saber quais são? Então, é só continuar acompanhando o post de hoje. 

Na Ásia, a resposta está na tecnologia

Cingapura, pioneira na adaptação da alta tecnologia ao tráfego, já utiliza semáforos capazes de verificar o fluxo e determinar o tempo em que a luz verde ficará acesa, além de contar com fibras óticas que monitoram o tráfego. 

Os dados são transmitidos para uma central que faz uma compilação e coloca as informações à disposição dos motoristas. Com isso, a ideia é tornar a previsão do tráfego tão importante na vida das pessoas quanto a meteorologia, mas bem mais eficaz. 

A ciência é a chave para os holandeses

Uma das experiências mais radicais para acabar de vez com os engarrafamentos foi realizada na cidade de Drachten, na Holanda. Com 40 mil habitantes, a prefeitura da cidade removeu calçadas, placas, faixas e substituiu semáforos por rotatórias. A ideia foi tornar as ruas mais perigosas e deixar os motoristas decidirem quem tem a preferência e como o trânsito flui. E o resultado vai te impressionar: por instinto e segurança, os motoristas passaram a dirigir mais devagar e, segundo a revista Focus, os congestionamentos em algumas vias foram reduzidos em até 75%. E aí, você acha que isso daria certo no Brasil? 

Gentileza no trânsito é a resposta nos Estados Unidos

Em San Diego, nos Estados Unidos, a resposta está na gentileza, galera! Nas chamadasfreeways, ou seja, nas largas pistas que ligam o subúrbio ao centro, existem faixas exclusivas para carros levando mais de dois passageiros e ônibus. A ideia é encorajar a prática da carona solidária e o uso do transporte público. Muito amor envolvido! 

As zonas verdes em Paris, na França

E por falar em práticas como a carona solidária, um belo exemplo está nas  "zonas verdes", criadas nas áreas residenciais de Paris, onde o limite de velocidade é de 30 km/h. Na cidade-luz, também foram construídos corredores exclusivos para ônibus e táxis, com o objetivo de estimular o uso das bicicletas e do transporte público. E tem até previsão da volta dos bondes, pessoal! 

Fonte: Blog Viver Seguro no Trânsito