Em quantidade, sobem indenizações pagas pelo Seguro DPVAT

Houve aumento de 28% na quantidade de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT de janeiro a março de 2013 em relação ao mesmo período em 2012. De acordo com a Seguradora Líder DPVAT, administradora do Seguro no País, foram pagos 124.846 benefícios envolvendo as três coberturas do DPVAT – morte, invalidez permanente e reembolso por despesas médico hospitalares. As indenizações por invalidez permanente representaram 68% deste número.

Em sua maioria, as indenizações deveram-se a acidentes envolvendo motocicletas: 70% do total. Segundo dados de março de 2013 do Denatran, o veículo de duas rodas representa apenas 27% da frota nacional de veículos. Os automóveis, que representam a maior parte da frota de veículos (60%), foram responsáveis por 24% das indenizações.

O perfil das vítimas permanece constante: 77% dos benefícios foram pagos para vítimas do sexo masculino. A maior incidência de indenizações envolveu acidentados de 18 e 34 anos, representando 51%. Destes, 40% foram do sexo masculino. Os motoristas foram os mais indenizados, com 61%. Os pedestres ficaram em segundo lugar, com 22%.

De acordo com Márcio Norton, diretor de Relações Institucionais da Seguradora Líder DPVAT, o aumento do número de indenizações levanta a discussão sobre ações para reduzir este cenário. “Infelizmente, estamos verificando este aumento no número de indenizações ano após ano. Faz-se necessário um maior controle dos motoristas para coibir o uso de bebidas e a velocidade excessiva para todos os tipos de veículos, realização de campanhas educativas e esclarecimentos sobre direção segura são importantes para mudar este quadro.”

Mapa de acidentes. Mesmo com uma queda de 1% em relação a janeiro a março de 2012, os dados ainda preocupam: foram pagas 14.349 indenizações por morte em 2013, o que significa mais de 150 benefícios por morte a cada dia deste ano.

A Região Sudeste foi a que mais recebeu indenizações por morte no País. São Paulo, estado que tem a maior frota de veículos do País (30,5%), liderou esta estatística, com 17,2% dos benefícios de morte no Brasil. Os dados apontam os automóveis responsáveis por 53% dos acidentes fatais indenizados no Sudeste e as motocicletas, por 32%.

Representando 43% da frota de veículos do Nordeste, as motocicletas representaram 81% das indenizações pagas por invalidez permanente no período analisado. A região foi a que teve maior incidência deste tipo de indenização, com 32%. Em seguida, o Sudeste com 24%.

Fonte: CNseg