Andar nas ruas da cidade com tranquilidade nos tempos atuais não é confortável. A quantidade de notícias que saem sobre assaltos e sequestros deixa a população amedrontada. Ontem, o professor da Escola Nacional de Seguros, Gustavo Cunha Mello, apresentou uma palestra sobre o tema “Seguro de Sequestro e Extorsão”. A palestra teve como objetivo apresentar como é feita a operação deste tipo de seguro no mundo. O seguro sequestro foi autorizado para ser comercializado no Brasil em outubro de 2008. Entretanto, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou a proibição do contrato de seguro para o pagamento de resgate de vítima de sequestro ou algum crime semelhante. De acordo com o relator, permitir essa possibilidade de seguro seria incrementar a prática do crime. A proposta, que já havia sido aprovada pela Comissão de Finanças e Tributação, segue agora para votação no plenário. Segundo Gustavo, não é correto pensar que o seguro sequestro estimula ao crime. “É importante explicar como funciona o produto para que todos possam entender. Caso alguém da família segurada sofra um sequestro, não é dado dinheiro para que possa ser pago o resgate. Após todo o processo de negociação e definição do que será feito, o seguro reembolsa o dinheiro que foi pago pelo resgate”, explica o especialista, ressaltando que o seguro ajuda na prevenção desse crime. “Acredito que o seguro auxilie na prevenção de crimes como sequestros. Isso porque todas as pessoas que compram esse tipo de seguro passam por um curso especializado para aprender a não se colocar em situações que possam acontecer o sequestro. As pessoas são preparadas para se proteger”, diz. Fonte: Funenseg