Especialistas discutem oportunidades e riscos em Petróleo e Gás

O encontro que reuniu especialistas da área de seguros, nesta semana, no Rio, indicou as oportunidades, produtos e riscos no ramo de petróleo e gás. Promovido pelo Tauil & Chequer Advogados, no auditório do IRB Brasil RE, no Rio de Janeiro, o seminário Petróleo & Seguros – Oportunidades, Produtos e Riscos, um sucesso de público, deixou claro que os negócios no setor de petróleo e gás avançam, exigindo cuidados, via seguros, das empresas responsáveis pela exploração e produção. O advogado Alexandre Chequer, sócio do Tauil & Chequer Advogados, explicou o funcionamento de resseguro no upstream, midstream e downstream. Chequer afirmou que “os investimentos em Libra podem chegar a US$ 200 bilhões, o que torna o campo um grande atrativo para seguradoras”.

Adriano Oka, diretor de Óleo e Gás da JLT Specialty Brasil, falou sobre a construção offshore e o risco do construtor, temas muito discutidos atualmente. De acordo com o especialista, “o período e o custo com a construção são de fundamental valor, tanto para a seguradora quanto para o segurado”.

Segundo Adriano Oka, as empresas têm 60 dias para alertar a seguradora de mudanças ou adaptações que serão feitas no projeto. “Para evitar problemas com as apólices de seguro, é importante estar atento para seu início e para o prazo da obra”, afirmou.

Advogado especialista em seguros do Tauil & Chequer, Dennys Zimmermann falou sobre questões controvertidas em sinistros de óleo e gás. Zimmerman explicou, entre outros procedimentos, como saber em que momento um poço pode ser considerado fora de controle, e quando a seguradora passa a cobrir um possível acidente. Além disso, o especialista comentou sobre a cobertura dos riscos de construção para a indústria offshore. “Os contratos no setor de óleo e gás não seguem o padrão que estamos acostumados, ou seja, cada empresa é responsável pelo seu pessoal e patrimônio, e a culpa só é um elemento relevante nos casos de danos a terceiros. O clausulado internacional das apólices de riscos de construção, como a welcar, está atento a essa dinâmica e deve ser interpretado e aplicado com atenção a esta particularidade”, afirmou.

Fonte: CNseg