Fenaseg e Cesvi apresentarão ao mercado pesquisa sobre blindados no País

Já está pronta e deverá ser apresentada ao mercado, provavelmente, até o início de março, pesquisa que levanta as principais características dos veículos blindados no País. A pesquisa foi realizada pelo CESVI Brasil (Centro de Experiência e Segurança Viária), através do Núcleo de Pesquisa Automotiva Fenaseg, mantido pelo convênio da Federação com o Centro. O objetivo foi apurar o maior número possível de informações sobre a qualidade da blindagem, o processo de reparação de veículos blindados e a subscrição de riscos para veículos com essa característica, entre outros pontos. A idéia é dar subsídios às companhias para a aceitação desse tipo de seguro, tendo em vista o aumento do número de veículos blindados no País e, também, a conseqüente procura de seguro para esses veículos. “A pesquisa partiu de uma demanda do mercado que sentia falta de parâmetros para fazer este tipo de apólice”, explica Ricardo Xavier, diretor de Automóvel e Assuntos Institucionais da Fenaseg. Só para se ter idéia da expansão desse mercado, segundo dados da Abrablin – Associação Brasileira de Blindados, apenas no primeiro semestre de 2004, 1.420 veículos foram blindados no Brasil. Isso representou um aumento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2003. A frota estimada de blindados no país é de 23.425 veículos. Os modelos mais blindados no primeiro semestre de 2004 foram, em ordem, o Corolla (Toyota), Golf (Volkswagen), A3 (Audi), Pajero (Mitsubishi) e Omega (Chevrolet). A pesquisa foi realizada entre as blindadoras associadas à Abrablin, que respondem por cerca de 80% da produção de veículos blindados no país. Ainda não se têm os números consolidados de 2004, mas a previsão é que 3.298 automóveis tenham sido blindados durante o ano todo. Outra pesquisa que também foi realizada pelo Cesvi, por solicitação da Fenaseg, e que, em breve, deverá ser apresentada ao mercado, é sobre o mercado de caminhões. O estudo consistiu no levantamento de dados e análise de reparabilidade, mostrando as características da frota nacional, e os modelos comercializados no Brasil. A idéia é fornecer uma base técnica para que os peritos das companhias possam fazer uma análise mais detalhada dos caminhões sinistrados. (Fenaseg)