Festa de confraternização reúne quase 400 pessoas

Algumas das principais lideranças do mercado segurador, presentes ao almoço de confraternização do setor, ocorrido nesta terça-feira, 16, no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, aproveitaram a solenidade para fazer um balanço positivo da atividade.

O presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, disse ser motivo de comemoração o fato de o mercado finalizar 2014 com uma expansão de 11% de prêmios, ano particularmente difícil no plano econômico, e está convicto de que o setor tem condições de repetir um crescimento na casa de dois dígitos também em 2015. “Apesar dos desafios na área econômica, temos capacidade de crescer acima de 10% também em 2015”, afirmou ele, lembrando que, mesmo com os mais de 6% de participação no PIB, a taxa de penetração de seguros ainda é baixa, motivo de o País figurar na 43ª posição no ranking mundial em consumo per capita.

Definindo o mercado como “uma ilha de desenvolvimento”, Rossi destacou que o setor tem registrado avanço consistente nas últimas décadas- saiu de menos de 1% nos anos 90% para mais de 6% do PIB com a incorporação do resultado deste ano. O presidente da CNseg apresentou o balanço e perspectivas do setor pouco antes da cerimônia de entrega dos prêmios aos vencedores do Prêmio Antonio Carlos de Almeida Braga de Inovação em Seguros 2014, realizada pela CNSeg, no Rio de Janeiro, durante a festa de confraternização do mercado segurador, que contou com cerca de 400 participantes.

Marco Antonio Rossi lembrou que, além de crescer acima do PIB, o mercado tem recorrentemente mantido uma taxa de crescimento na casa de dois dígitos, o que demonstra que o seguro é um objeto de desejo dos brasileiros. Ao mercado, disse, cabe levar cobertura a quem ainda não está protegido e mesmo ampliar o nível de proteção dos que já estão amparados.

A estimativa de Marco Antonio Rossi é de que o mercado deverá faturar mais de R$ 314 bilhões em 2014. Entre os destaques, a carteira de Automóveis (com receita perto de R$ 66 bilhões), com alta de 9%; os seguros Pessoais- com receita de mais R$ 100 bilhões e evolução de mais de 10%); e Saúde Suplementar, que terá expansão de 15% e arrecadação de R$ 127 bilhões. Em termos de devolução à sociedade, a previsão é de que as indenizações e benefícios superem a marca de R$ 200 bilhões neste ano.

Representando o diretor-presidente da ANS, André Longo, a procuradora da ANS, Lucila Rocha, afirmou que manter a sustentabilidade do setor de Saúde Suplementar é o principal desafio de 2015, ainda mais em um quadro em que os segurados são cada vez conscientes de seus direitos, exigindo qualidade nos serviços prestados.

O presidente da Fenacor, deputado Armando Vergilio, também fez um balanço positivo do mercado e lembrou avanços importantes no plano regulatório, como a edição da MP 633, que trata, entre outros pontos, do seguro habitacional; a promulgação da lei de sua autoria que regulamenta o desmanche de veículos. “Essa lei, que é de autoria de todo o mercado, traz muitas vantagens, inclusive a de possibilitar o surgimento de um novo mercado, o seguro para veículos fabricados há mais de quatro ou cinco anos”, salientou.

Presente ao evento, o superintendente da Susep, Roberto Westenberger, não só saudou o crescimento alvissareiro do mercado segurador, mas também destacou algumas das principais ações adotadas em sua gestão, após oito meses e meio no cargo. E reafirmou o compromisso de incentivar a criação de novos produtos, como o VGBL Saúde, o Universal Life, e coberturas de longevidade para os fundos de pensão.

Ainda durante a solenidade, foi apresentado oficialmente ao mercado o Programa Nacional de Apoio ao Trânsito “Se liga!", promovido pela CNseg. Seu objetivo é conscientizar a população sobre a importância da educação no trânsito, a fim de reduzir acidentes que levam à invalidez ou à morte. A apresentação do programa ficou a cargo do superintendente geral da CESER, Marco Barros. “O trânsito no Brasil ainda mata mais do que muita guerra", alertou.

Fonte: CNseg