Menos de 10% dos brasileiros têm previdência privada

A reforma da previdência social tem provocado um forte debate no país. O governo acena que tal reforma se materializará ainda este ano, apesar de não ter data definida para isso acontecer. A indecisão sobre o futuro da previdência pública tem estimulado uma pequena parte da população a planejar a previdência complementar como uma segunda via para sua aposentadoria, pois além de segurança as pessoas estão procurando uma maior rentabilidade para seu capital.

O mercado de previdência privada ou complementar no Brasil movimenta atualmente mais de R$ 600 bilhões por ano. Segundo especialistas, há planos de previdência privadas para todos os bolsos.

O mercado trabalha com dois tipos de previdência complementar: aberta ou fechada. As duas respondem hoje pela cobertura de menos de 10% da população brasileira. Em síntese, a principal diferença entre os dois segmentos, fechado e aberto, reside no público alvo a quem se destinam os planos de benefícios.

As entidades abertas são representadas pelos bancos e seguradoras que comercializam planos de mercado, como os PGBLs e VGBLs,por exemplo, e podem ser adquiridos por qualquer pessoa física ou jurídica. Nesta modalidade, os aportes são realizados exclusivamente pelo titular

Um dos principais diferenciais dos planos abertos é a sua liquidez, já que os depósitos podem ser resgatados durante a fase de acumulação a cada dois meses. O número total de participantes de planos abertos é estimado em 5 milhões de pessoas. O órgão do governo que fiscaliza é a Susep (Superintendência de Seguros Privados), ligada ao Ministério da Fazenda.

Já as entidades fechadas são os chamados fundos de pensão. Os planos são criados por empresas e administrados por instituições sem fins lucrativos e todos os ganhos das aplicações financeiras são repassados aos participantes dos planos.

 

Fonte: Monitor Mercantil