Presidente da CNseg projeta crescimento do setor em dois dígitos até 2012

O mercado segurador fechará o ano com tons azuis em seu balanço e, em 2012, deverá repetir um crescimento na casa de dois dígitos. Este ano, a arrecadação deve alcançar R$ 218,65 bilhões, alta de 17,1% sobre 2010, e no próximo ano a receita, apesar de desacelerar, vai avançar para R$ 246,86 bilhões, evolução de 12,8%. As projeções foram apresentados pelo presidente da CNseg, Jorge Hilário Gouvêa Vieira, ao fazer um balanço da atividade à imprensa, durante almoço com mais de 20 jornalistas dos principais veículos nesta quinta-feira. O encontro ocorreu na sede da CNseg, no Rio de Janeiro, com  a participação também da diretora executiva da CNseg, Solange Beatriz Palheiro Mendes, e dos representantes da FenSeg (Neival Rodrigues Freitas- diretor executivo); FenaPrevi (Marco Antonio Rossi - presidente); FenaSaúde (Marcio Serôa de Araujo Coriolano - presidente); FenaCap (Joílson Ferreira- vice-presidente). "Vamos crescer mais uma vez acima do PIB este ano e a previsão é de continuidade da expansão em múltiplos do PIB também em 2012", disse o presidente da CNseg . Ele aproveitou o encontro para destacar o papel de investidor institucional do mercado segurador e sua contribuição para o desenvolvimento social e econômico do País. As reservas técnicas do mercado segurador devem aumentar 17,2% este ano, na comparação com o exercício imediatamente anterior, fechando em R$ 444 bilhões, ou seja, 11% de participação do PIB. "Somos um dos maiores administradores de poupança doméstica", assinalou ele. O presidente da CNseg reconheceu que a crise da zona do euro provocará turbulência para a economia global. Mas, no caso das seguradoras brasileiras, pode abrir uma nova janela de oportunidades. Isso porque os seguradores internacionais, tendo em vista o quadro de recessão nos países europeus e nos EUA, devem considerar o Brasil como um dos mais promissores para investimentos.Jorge Hilário avaliou positivamente o marco regulatório do microsseguro, aprovado na última reunião do ano do CNSP, e está convencido de que a oferta de seguros para a população de baixa renda é emblemática para o mercado segurador. Na sua avaliação, o microsseguro é uma experiência nova de difusão do seguro entre as classes mais pobres, ampliando o processo para melhorar a cultura de seguros, antes concentrada apenas nos consumidores das classes mais elevadas.Fonte: Viver Seguro OnLine