Resseguradores podem ajudar a melhorar desempenho do seguro agrícola

Desde o final da década de 90, várias companhias passaram a operar o seguro agrícola. Entretanto, o resultado da carteira não se alterou nesse período. Para o presidente da Converium Resseguros do Brasil, Cid Carlos Andrade Junior, muitos fatores estão relacionados com essa dificuldade de expansão. Nesta quarta-feira, dia 9 de novembro, ele apresentou na 3ª Conseguro o tema Agronegócio: A extensão do mercado de seguros ao interior do Brasil, e afirmou que os riscos climáticos são um dos fatores que impedem o crescimento da carteira. Além disso, influem a volatilidade regional e o alto custo e complexidade do produto. "O seguro agrícola no Brasil não é vendido, mas comprado", a partir dessa dedução, Cid considerou o "erro" de operacionalização da carteira pode estar relacionado à forma de comercialização, no qual o ressegurador apenas acompanha a atuação da companhia. A necessidade de inverter esse processo, segundo Cid, é o grande aprendizado da Converium nesses cinco anos em que lida com essa carteira. "As companhias devem ficar com a venda e distribuição do seguro agrícola e transferir o risco à resseguradora", pondera. (Fenaseg)