Seguro de celular é alternativa para o número crescente de roubos no país

Mais de cinco milhões de celulares foram roubados, furtados ou extraviados este ano no Brasil, segundo o Sindicato das Empresas de Telefonia Móvel. Por isso, tem muita gente recorrendo ao seguro para celular. O consumidor tem que ficar atento, porque cada contrato tem uma cobertura diferente.

O investimento para ter o celular dos sonhos muitas vezes é alto. A gerente de vendas Ana Rocha da Costa acabou de comprar um. O que ela tinha foi roubado: “Ele me abordou com uma faca. Levou só o celular”.

O valor do seguro do celular depende do tipo de cobertura e, geralmente, varia entre 12% e 22% do preço do aparelho. A reportagem do Jornal Hoje fez dois orçamentos com uma das principais seguradoras do país. Quem tem um celular de R$ 800 paga em torno de R$ 213 de seguro. Já para o celular de R$ 3.300, o seguro sai por R$ 890,92.

Hoje, muita gente faz o seguro do celular na própria loja, assim que compra o aparelho. O consumidor quer evitar prejuízos, principalmente, com roubo, mas também em casos de acidentes.

Algumas seguradoras só cobrem danos físicos em casos de incêndio ou quando o aparelho quebra em um acidente de carro. Queda só tem cobertura se for durante uma ação violenta, em um assalto, por exemplo. Alguns seguros também podem cobrir danos que aconteçam por causa de oscilação de energia, enquanto o celular estiver ligado ao carregador, mas desgastes do tempo e defeitos, não entram na lista.
 
Quando acontece um assalto tem que registrar boletim de ocorrência para acionar o seguro. Em situações em que o ladrão leva o celular e o dono não vê, mesmo com seguro, a pessoa pode ficar no prejuízo.

“Ele não tem cobertura para o furto simples, que é simplesmente o desaparecimento do bem. Ele tem que ser assalto a mão armada, ou que deixe vestígios de assalto e a pessoa venha a fazer boletim de ocorrência", explica Paulo Neime, corretor de seguros.

Seguro de celular também tem franquia, que fica em torno de 20% do valor do aparelho. Para evitar dor de cabeça, tem que tirar todas as dúvidas com o corretor e ficar de olho nas letras miúdas do contrato. "O consumidor tem que ler a apólice de seguro. Essa apólice tem que ter uma seguradora, um representante, o corretor, que tem que estar registrado. Agora, é necessário ver toda a cobertura, o que está coberto com aquele seguro”, alerta Ann Celly, secretária executiva do Procon-CE.

Confira aqui a reportagem do Jornal Hoje sobre Seguro de Celular.

Fonte: Jornal Hoje