Seguros pessoais dão salto de 13,77% em seis meses e sobem para R$ 10,5 bi

Os seguros pessoais tiveram crescimento de 13,77% no primeiro semestre do ano, alcançando R$ 10,5 bilhões em prêmios. O total engloba desde seguro prestamista, educacional, e as apólices de vida individual e em grupo, entre outros. O seguro desemprego e de perda de renda, distribuídos em redes de varejo entre outros canais, obteve o maior crescimento relativo no período. A arrecadação dessas apólices cresceu 173,99%, no primeiro semestre, e somou R$ 64,4 milhões, segundo a FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), associação representante de 74 empresas que comercializam produtos de vida e previdência. “O seguro desemprego e perda de renda foi um dos produtos mais procurados pelos brasileiros. Os consumidores procuraram proteção para garantir o pagamento de dívidas e prestações com o temor de perda de renda ou desemprego”, explica Osvaldo do Nascimento, vice-presidente da FenaPrevi. O segundo produto de maior crescimento relativo foi o seguro educacional, que movimentou R$ 16 milhões, alta de 71,40%, em relação ao primeiro semestre do ano anterior, quando foram registrados R$ 9,3 milhões em prêmios. “É um produto que tem forte apelo entre os pais, pois seu objetivo principal é auxiliar nas despesas com a educação do menor, principalmente as mensalidades escolares, em caso de desemprego, invalidez ou morte do responsável econômico pelo estudante”, afirma o executivo. O aumento do número de viagens nacionais e internacionais impulsionou, a exemplo dos últimos meses, o resultado do seguro viagem. Essa modalidade de seguro também foi destaque no semestre, com arrecadação de R$ 26,1 milhões e crescimento de 24,90%. Já as apólices de seguro de vida concentraram a maior arrecadação, com R$ 4,6 bilhões, volume 6,69% maior que o verificado no primeiro semestre de 2011. A segunda maior arrecadação ocorreu com o seguro prestamista, voltado para garantir o pagamento de prestações na compra de bens, com volume R$ 2,6 bilhões (expansão de 21,97%). Os números consolidados têm como base as informações coletadas pela Susep (Superintendência de Seguros Privados). O levantamento não inclui o VGBL, considerado para esse fim como plano de caráter previdenciário.

Fonte: Viver Seguro OnLine