Violência no trânsito: precisamos falar sobre os impactos da invalidez permanente

De janeiro a julho, foram pagas 193.914 mil indenizações do Seguro DPVAT. Desse total, 69%, equivalente a 134.710 foi destinado à cobertura por invalidez permanente, o equivalente a população da cidade de Brusque, em Santa Catarina. Esses dados alarmantes são da edição de julho do Boletim Estatístico, documento divulgado mensalmente pela Seguradora Líder, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento de ações de prevenção de acidentes cada vez mais efetivas em todo o país.

Esse número se torna ainda mais expressivo quando imaginamos que, por dia, mais de 635 pessoas foram afastadas de suas rotinas normais, como o trabalho e a convivência em família, em decorrência de um acidente de trânsito. Muito triste, não é? Para falar sobre essa realidade, preparamos um post especial. Continue acompanhando. 

Afinal, o que é considerado invalidez permanente?

Uma das três coberturas do Seguro DPVAT, a invalidez permanente ocorre quando algum membro ou parte do corpo perde suas funções vitais, sendo um dano irreversível. Ela pode ser parcial ou total. Por exemplo, se alguém sofrer um acidente e perder a visão de um olho, a invalidez é parcial. Quando ela, no mesmo acidente, perde a dos dois olhos, é total. 

O custo social da invalidez

O impacto da invalidez permanente recai especialmente sobre três atores da sociedade: as famílias das vítimas, a chamada seguridade social (saúde, previdência e assistência) e a economia do país. Um estudo sobre o custo social da invalidez permanente, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), aponta que o Brasil perde, por ano, cerca de R$ 40 bilhões a R$ 50 bilhões em razão da violência no trânsito, com 41% desse montante correspondendo à perda de produção, ocasionada quando uma pessoa economicamente ativa deixa de produzir no seu período de afastamento, por exemplo. A gente nem precisa dizer que é bem triste, não é? 

Cuidado redobrado com os motociclistas

Atualmente, os acidentes envolvendo motociclistas em idade economicamente ativa, ou seja, de 18 a 34 anos, representam a maioria das indenizações pagas pelo Seguro DPVAT. De janeiro a julho, essa situação não foi diferente: no período analisado foram pagas aproximadamente 60 mil indenizações por invalidez permanente às vítimas nessa faixa etária. Isso se torna ainda mais grave quando verificamos que as motos representam apenas 27% da frota nacional.

O que a Seguradora Líder está fazendo para mudar essa realidade?

Aqui na Seguradora Líder, acreditamos que também temos um papel que vai muito além do pagamento das indenizações do Seguro DPVAT. Por isso, criamos o Programa Recomeço, que colabora com a reinserção dos acidentados de trânsito no mercado de trabalho. Já contamos sobre ele para vocês anteriormente por aqui, mas se quiser saber mais, é só clicar aqui para acessar o Portal Recomeço, canal onde empresas parcerias podem cadastrar suas vagas e os beneficiários do Seguro DPVAT conseguem incluir seus currículos e se candidatarem às oportunidades. 

Fonte: Blog Viver Seguro no Trânsito