18° Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros

Ao participar da solenidade de abertura do 18° Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira à noite, o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, deu um recado claro aos milhares de corretores presentes ao evento: conta com estes profissionais para o mercado continuar sua forte trajetória de crescimento. " A renovação constante dessa parceira - seguradores e corretores - é fundamental para que seja possível alcançar uma representatividade ainda maior de nosso setor dentro da economia brasileira. Os corretores e as seguradoras podem e devem intensificar os esforços pela democratização do seguro, pela simplificação das relações com o consumidor, pelo desenvolvimento de produtos diferenciados e pela abertura de novas possibilidades de negócios", afirmou ele.

Marco Rossi lembrou que "o Brasil vive hoje um processo de crescimento sólido e sustentável, com reflexos no acelerado ritmo de expansão da indústria de seguros". Tanto que, acrescentou, nos primeiros seis meses de 2013, o volume consolidado de receita do mercado atingiu R$ 141,1 bilhões, com um crescimento de 16,52% com relação ao mesmo período do ano passado.

Apesar deste significativo crescimento, Marco Rossi destacou que há muito espaço para ampliação do mercado, especialmente em segmentos e regiões com grande potencial de evolução. "Nesse cenário de inúmeros desafios e oportunidades, os cerca de 60 mil corretores de seguros do Brasil são agentes estratégicos para o aperfeiçoamento de produtos e serviços de proteção à sociedade e, por isso, fundamentais para o crescimento do mercado segurador brasileiro e para o desenvolvimento econômico e social do País".
Presidente da Fenacor destaca a pauta em tramitação no Congresso Nacional de interesse do mercado

Já o anfitrião do 18º Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros, o presidente da Fenacor, deputado Armando Vergilio, destacou que o evento ocorre em um momento político importante para todo o mercado. Isso se deve aos projetos em tramitação no Congresso Nacional neste momento. “O Congresso Nacional deve votar, ainda este ano, vários projetos importantes para o setor, com a Lei Geral de Contratos de Seguros, o de Desmontagem de Veículos Terrestres e o do Microsseguros.

Em particular, ele destacou a relevância do PLP 237/ 2012, que trata do Estatuto da Micro e Pequena Empresa, justamente porque é a nova oportunidade de retornar a proposta de inclusão dos corretores no Simples Nacional. “Participar do Simples seria muito mais que a realização de um desejo. Seria a correção de uma grande injustiça. E isso pode vir por meio de alterações na Lei Complementar 123, a lei geral do Simples”, assinalou ele.

O estande da CNseg no evento
Aproveitando a presença do secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira na solenidade, Armando Vergilio pediu ao representante do ministro Guido Mantega compreensão e sensibilidade do governo federal com a categoria dos corretores de seguros.

“Deixo consignado, mais uma vez, que o governo já vetou nossa inclusão em três oportunidades com argumentos inconsistentes, sendo a principal a de que haveria perda de receita tributária para a Receita Federal. Contestamos e rejeitamos essa tese com base em estudos sérios e bem fundamentados do Sebra e do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário”.

Vergilio lembrou que o Governo vetou essa inclusão em três oportunidades sob argumentos inconsistentes, sendo o principal deles a possível perda de receita tributária para a União. “Contestamos e rejeitamos essa tese com base em estudos sérios e bem fundamentados do Sebrae e do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário”, assinalou.
Para ele, a inclusão dos corretores de seguros no Simples não causaria perdas ou renúncia fiscal, mas, ao contrário, aumentaria a base de arrecadação e, por consequência, ampliaria a receita, principalmente a de caráter previdenciário.

A solenidade de abertura do 18° Congresso Brasileiro dos Corretores de Seguros reuniu cerca de cinco mil corretores, segundo os organizadores, além de lideranças do mercado segurador e representantes dos governos estadual e federal.

Fonte: CNSeg