Capital Intelectual: Há quanto tempo e como começou pela área?
Germano Silvestrin: Há 37 anos. Comecei a atuar em seguros por necessidade de pagar o cursinho pré vestibular em Curitiba (PR), mas até chegar aqui foi um bom caminho! Acabava de vir de Passo Fundo (RS), que é minha terra natal, para fazer cursinho e vestibular para Engenharia Civil e morar na casa de meus tios. Fiz o vestibular e não passei. Na volta da praia meu tio me perguntou o que eu iria fazer naquele ano. Então respondi que faria cursinho e novo vestibular para Engenharia. "Muito bem e quem vai pagar?" "Boa pergunta!" Então, no dia seguinte, ele me levou até uma Agência do Bamerindus e me apresentou ao Gerente que me indicou para o RH. Em 21 de março de 1973 eu já estava trabalhando no Departamento de Vida da Bamerindus Seguros como Auxiliar de Serviços. Foi assim que começou a minha carreira como profissional da área de seguros até os dias de hoje.Tenho muito orgulho em ver que muitos profissionais dos quais tive a oportunidade de ser gestor e compartilhar o desenvolvimento, atuarem hoje no mercado segurador em posições de destaque.

Capital Intelectual: Qual é sua formação acadêmica?
Germano Silvestrin: Sou formado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), complementarmente fiz um MBA em Marketing Empresarial também pela UFPR, além de mais de uma centena de cursos internos e externos.

Capital Intelectual: Quais são os principais destaques para se atuar no mercado segurador? Que aspecto é destaque para quem atua no setor?
Germano Silvestrin: Ter a humildade de sempre estar pronto a aprender e saber que as mudanças são as coisas mais certas na vida. Aprender com elas, pois nos levarão a novas oportunidades. Ser ético e transparente com responsabilidade, pois o seguro, dizem, “é um contrato de boa fé” e o objetivo é fazer relacionamentos duradouros entre clientes, corretores e seguradoras. O aspecto mais importante é procurar satisfazer as necessidades do cliente.

Capital Intelectual: Há alguma história pitoresca ou emocionante que o senhor já viveu atuando na área de seguros?
Germano Silvestrin: Sim e foi num seguro de Vida em Grupo de uma fatura mensal bem alta, que havia perdido para uma seguradora cujo contrato fora renovado por 24 meses. Passados dez meses falei com meu Gerente de Contas de que deveríamos visitar o corretor novamente independente de estar longe do aniversário e ver se as condições eram aquelas mesmas. Em conversa com o corretor, meu Gerente descobriu que o seguro fora feito por doze meses renováveis por mais doze. Foi quando ele protocolou uma carta de não renovação e assim conquistamos novamente a conta! Arriscar-se faz parte da área comercial.

Capital Intelectual: Como o senhor define a atuação do SindsegSC para o mercado segurador catarinense?
Germano Silvestrin: O SindsegSC é um órgão que tem como uma de suas atribuições a missão de representar as Seguradoras perante a sociedade catarinense. Com isso, difundir a cultura do seguro, promover o desenvolvimento do mercado segurador, fomentar o crescimento econômico e buscar uma melhor qualidade de vida com suas ações voltadas para proteger a saúde, a vida e os bens pessoais, além de sempre estar presente em ações de cidadania, meio ambiente e de sustentabilidade.

Capital Intelectual: Qual é o seu hobby quando não está atuando diretamente com o mercado segurador?
Germano Silvestrin: Curtir a praia, caminhando, vendo o pôr do sol, de vez em quando pescando, lendo um bom livro ou testando alguma nova receita na cozinha acompanhado de um bom vinho. Curtir a família nos finais de semana em São Chico [São Francisco do Sul, cidade catarinense].

Capital Intelectual: Há alguma história de sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar?
Germano Silvestrin: Quando adolescente, fui visitar meus tios que moravam num sítio fora da pequena cidade de Serafina Correa (RS). Depois de uma festa da Igreja na cidade, meus primos foram para casa e eu fiquei mais um pouco. Pelas estradas escuras fui me guiando pela luz da lua até chegar perto da entrada do sítio, quando de longe avistei uma luz avermelhada no meio da estrada que aumentava e depois diminuía. Veio a minha lembrança os causos de visagens e aparições, boi tatás, comuns naquela idade. Peguei algumas pedras na mão e fui me aproximando quando consegui distinguir meus primos fumando um famoso “palheiro”. Quando davam uma tragada a brasa incandescia na escuridão da noite. Que belo susto!

Fonte: Marina Melz - Noticenter | Assessoria de imprensa - SindsegSC