Capital Intelectual: Há quanto tempo o senhor atua na área de seguros e como ingressou neste mercado?
Fabrício Cardozo: Estou há 11 anos no mercado de seguros. Comecei na SulAmérica Seguros, no ano 2000, trabalhando no setor de sinistros de automóveis. Na época eu procurava uma oportunidade de trabalho que fosse relacionada à área que eu estava estudando (Administração de Empresas). Estava inclinado a trabalhar em banco ou na área financeira, mas acabei aceitando o desafio de ir para o ramo de seguros, que era completamente novo pra mim. Acabei me identificando com esta área e continuo até hoje.

Capital Intelectual: Qual é sua formação acadêmica?
Fabrício Cardozo: Sou formado em Administração de Empresas pela FURB (Universidade Regional de Blumenau).

Capital Intelectual: Quais são, na opinião do senhor, os principais requisitos para se atuar no mercado segurador? Que aspecto é destaque para seguir nesta carreira?
Fabrício Cardozo: O principal requisito é gostar do que você faz. Independente do setor em que você atua, tem que estar satisfeito, feliz. Desta forma, tudo fica mais fácil. Além disto, agir dentro dos princípios éticos e legais que a função exige e ter comprometimento com a empresa e com seus clientes internos e externos.

Capital Intelectual: Fazendo uma análise no mercado de seguros, qual tema atual o senhor acha importante comentar e por quê?
Fabrício Cardozo: Considero importante falar sobre o seguro de Responsabilidade Civil. Esta linha de negócios vem crescendo consideravelmente, em função de um amadurecimento da cultura do empresário e dos profissionais liberais. Existe uma preocupação pela continuidade da empresa e muitas estão encontrando nas apólices de RC esta garantia, que num eventual sinistro que cause danos a terceiros, e a empresa seja responsável, tenha a garantia securitária. Os seguros de erros e omissões (RC Profissional) também estão sendo muito requisitados. O principal motivo deste aumento na procura deve-se ao fato de que o consumidor hoje está cada vez mais exigente, como acontece nos EUA e na Europa. E as reclamações de sinistros aumentam na mesma proporção. Outro aspecto a ser considerado é que uma apólice de RC atesta a boa intenção da empresa para com seu consumidor.

Capital Intelectual: Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador de Santa Catarina?
Fabrício Cardozo: Considero uma entidade muito atuante. O SindsegSC busca elevar a qualidade dos serviços prestados pelas seguradoras, além de tornar cada vez mais acessível a cultura do seguro nos consumidores finais. As ações sociais promovidas pela Entidade também são de grande importância para a sociedade.

Capital Intelectual: Na sua opinião, o que pode ser feito para aprimorar as atividades do setor de seguros?
Fabrício Cardozo: Somente com a união entre os profissionais que atuam no setor, conseguiremos cada vez mais melhorar a atuação das empresas conveniadas. A promoção de cursos de capacitação e de palestras também é muito bem aceita pela sociedade e pode servir como uma grande aliada na divulgação do setor. Entendo que isto pode ser continuado e aprimorado.

Capital Intelectual: Qual sua atividade favorita, quando não está atuando no mercado segurador?
Fabrício Cardozo: Sou muito caseiro. Nos momentos de folga gosto de ficar com a minha família. Adoro praia e qualquer oportunidade que tenho vou para o litoral, na companhia da família e de amigos. Também gosto muito de pescarias no mar.

Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar?
Fabrício Cardozo: Minha infância foi muito bem aproveitada. Nasci e sempre morei em Blumenau. Estudei no Colégio Pedro II, da pré- escola ao ensino médio. Meus pais sempre foram comerciantes do centro da cidade e no horário que não estava na escola eu ficava no comércio deles. Portanto, cresci acompanhando as mudanças e evoluções do centro de Blumenau. Na época, a bicicleta era a companheira inseparável. Como hoje trabalho muito próximo de onde vivi boa parte da minha infância, lembro com saudosismo desta época, das ruas, das casas mais antigas.

Fonte: Noticenter | Assessoria de imprensa - SindsegSC