Capital Intelectual: Há quanto tempo o senhor atua na área de seguros e como ingressou neste mercado?
Rogério Weber: Iniciei no mercado de seguros em 1988, em Palotina, cidade do interior do Paraná. Eu era auxiliar de escritório em uma concessionária de tratores e fui convidado a trabalhar em uma corretora dentro de uma cooperativa. Posso dizer que comecei minha carreira tendo ao meu lado a pessoa certa. Além de ser meu chefe, ele me ensinou muito sobre a atividade. Foi a partir dessa experiência que pude perceber como a atividade "seguros" é uma área  interessante e dinâmica. Em 1991, ingressei na Bamerindus Cia. de Seguros, e em 1995, fixei residência em Blumenau. Em 1997, mudei para Florianópolis e retornei a Blumenau em 2001, onde estou até hoje.

Capital Intelectual: Qual é sua formação acadêmica?
Rogério Weber: Estou na fase final do curso de Direito. Este ano encerrarei esta etapa e depois pretendo iniciar uma pós- graduação diretamente ligada à área de seguros.

Capital Intelectual: Quais são, na opinião do senhor, os principais requisitos para se atuar no mercado segurador? Que aspecto é destaque para seguir nesta carreira?
Rogério Weber: O profissional deve ser dinâmico, ético, estar atualizado e sempre preparado para novos desafios. As mudanças são constantes e precisamos ser pró-ativos e principalmente manter o equilíbrio e a tolerância.

Capital Intelectual: Fazendo uma análise no mercado de seguros, qual tema atual o senhor acha importante comentar e por quê?
Rogério Weber: Considero importante falar sobre o clima. Não por ser um tema atual ou por estar em voga na mídia, mas pela relevância que o assunto representa. Pode parecer que os fatores climáticos estejam ligados à natureza, mas a realidade tem mostrado que a interferência maior vem da ação do homem. Cada um deve fazer sua parte e não apenas esperar que as autoridades políticas resolvam todo o problema. Antes de cobrar nossos direitos, temos que ter consciência dos nossos deveres. É por isso que o Sindicato abraça esta causa. Este ano realizamos a palestra a “Comunidade dando o alerta”, e é com muita preocupação que percebemos o quão pouco a sociedade de um modo geral realizou para minimizar as tragédias.

Capital Intelectual: Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador de Santa Catarina?
Rogério Weber:  É uma atuação excelente e sólida, que busca encontrar soluções para os problemas de segurança pública, além de realizar diversas ações sociais.  Isso se deve ao fato do sindicato possuir representantes nas principais cidades do Estado, o que nos dá facilidade de atuação e troca de experiências sempre com o objetivo de melhorar a qualidade do mercado de seguros.

Capital Intelectual: Na sua opinião, o que pode ser feito para aprimorar as atividades do setor de seguros?
Rogério Weber: Precisamos contar com mais iniciativa dos órgãos públicos. Ocorrendo essa aliança, a sociedade num todo será beneficiada.

Capital Intelectual: O senhor recorda alguma história emocionante que vivenciou durante o tempo que trabalha neste mercado?
Rogério Weber: Tem um fato marcante que ocorreu em dezembro de 2006. Havia uma reunião de encerramento no Rio de Janeiro, e durante o evento comunicaram sobre a reestruturação da corporação. Recebi com muita responsabilidade a notícia de que assumiria a gerência regional de Blumenau, onde foi unificado as estruturas comerciais da Porto Seguro e Azul Seguros. Quatro anos se passaram e aconteceram mudanças muito positivas. Conseguimos uma sede própria, com centro automotivo, e conquistamos uma maior visibilidade para a Corporação. É importante ressaltar que isso só foi possível graças à exaustiva contribuição direta dos corretores, diretoria e funcionários.

Capital Intelectual: Qual sua atividade favorita, quando não está atuando no mercado segurador?
Rogério Weber: Tenho três filhos e gosto muito de viajar com a minha família. É preciso estar próximo para dar segurança, atenção e carinho.

Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar?
Rogério Weber: Ocorreu na área profissional, em 1989, durante as férias do meu chefe. Como eu era seu único funcionário, fiquei responsável por renovar dez contratos enquanto ele estivesse fora. No segundo dia de sua saída, a central da corretora passou um comunicado sobre uma promoção para o mês e ali vi uma oportunidade de alavancar novos negócios. Eu ainda não tinha 18 anos e como não possuía carro, o trabalho foi duro, porém compensador. A quantidade de seguros novos naquele mês ultrapassou 60 contratos e, após o retorno do meu chefe, ele se deparou com essa grata surpresa. Lembro que na reunião regional esse episódio foi muito comentado e ainda conquistei adicional de remuneração e, o que é melhor, o respeito pelo excelente desempenho. Aprendi muito com tudo isso e com o resultado obtido passei a gostar mais ainda do setor de seguros.

Fonte: Noticenter | Assessoria de imprensa - SindsegSC