Capital Intelectual: Valmor Venancio
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Valmor Venancio |
Gerente de vendas da SulAmérica e participante da Comissão de Ramos Diversos do SindsegSC |
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Valmor Venancio é reitor de 2011 do Clube da Bolinha em Santa Catarina, professor da Escola Nacional de Seguros (Funenseg), gerente de vendas da SulAmérica (empresa onde atua há 35 anos) e participante da Comissão de Ramos Diversos do SindsegSC. Dizermos que o executivo é uma referência para o mercado catarinense de seguros é quase desnecessário. Na entrevista que concedeu ao Capital Intelectual, ele fala de como começou a atuar na área, das opiniões que tem sobre o mercado de seguros e de várias experiências que vivenciou desde que ingressou no setor. Temos certeza que, assim como esta, as demais entrevistas do Capital Intelectual, são grandes exemplos para quem atua ou pensa em atuar no mercado de seguros.
Capital Intelectual: Há quanto tempo o senhor atua no mercado de seguros? Valmor Venancio: Atuo no mercado de seguros desde 1974, ou seja, completarei agora no mês de Outubro, 37 anos, dos quais 35 anos na mesma empresa, a SulAmérica Seguros. Capital Intelectual: Como começou e porque ingressou neste mercado? Valmor Venancio: Comecei no mercado de seguros por indicação de um primo que trabalhava na Halles Seguradora. Ao me convidar ele ressaltou que a atividade era dinâmica, promissora e principalmente remunerava bem. Isso me despertou interesse, e imediatamente pedi demissão do meu primeiro emprego e ingressei numa seguradora. Capital Intelectual: Qual é a sua formação acadêmica? Valmor Venancio: Sou formado em Comércio Exterior. Ao longo da minha carreira busquei sempre o aperfeiçoamento dos meus conhecimentos técnicos. Aliás, a SulAmérica é uma empresa que investe maciçamente no aperfeiçoamento de seus colaboradores, prova disso é que possuímos uma universidade corporativa, a Universas. Também sou corretor de seguros habilitado desde 1993. Capital Intelectual: O senhor é professor da Funenseg. Como começou esta atividade? Valmor Venancio: Esta é uma atividade da qual me realizo, pois tenho enorme satisfação em compartilhar meus conhecimentos com outras pessoas, além disso, lecionar obriga-me a reciclagem permanente e também é um constante aprendizado. Comecei a lecionar em 1993, bem antes da Escola Nacional de Seguros ter sua sede em Blumenau, e o curso de corretores em algumas cidades era realizado somente nos finais de semanas.Atualmente leciono em duas disciplinas: Automóveis, Rcf e APP e Seguros Compreensivos. Capital Intelectual: Quais são, na opinião do senhor, os principais requisitos para se atuar no mercado segurador? Valmor Venancio: Ser ágil, organizado, comunicativo e ético. Adaptar-se a mudanças, buscar constantemente o conhecimento e ter boa rede de relacionamento. Capital Intelectual: Fazendo uma análise no mercado de seguros, qual tema atual o senhor acha importante comentar e por quê? Valmor Venancio: A abertura recente do mercado brasileiro de resseguro. Considero importante mencionar este tema pois durante muitos anos o mercado clamou pelo fim do monópolio do IRB. Mas quando isso aconteceu provocou por parte de alguns securitários e corretores de seguros um verdadeiro espanto e até frustração, porque esperava-se uma substancial redução nas taxas até então praticadas e isto efetivamente não aconteceu. Imaginava-se também que haveria mais facilidades na colocação de riscos e ocorreu o contrário: as seguradoras passaram a ser mais exigentes e criteriosas na aceitação de algumas atividades. Capital Intelectual: Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador de Santa Catarina? Valmor Venancio: O SindsegSC cumpre um papel importante, pois promove a divulgação de informações e ações do mercado catarinense de seguros e principalmente dissemina a cultura do seguro. Capital Intelectual: Qual é o maior desafio da comissão da qual o senhor participa, a de Ramos Diversos? Valmor Venancio: Continuar estimulando a diretoria do SindsegSC a realizar eventos abertos a sociedade e integrantes do mercado com temas/assuntos relevantes e de interesse do mercado. É papel também da comissão debater entre seus membros as constantes mudanças ocorridas neste segmento que é tão dinâmico e inovador . Capital Intelectual: O senhor é reitor de 2011 do Clube da Bolinha. Qual é a importância dessa reunião de executivos do mercado de seguros? Como o senhor classifica a atuação do Clube? Valmor Venancio: Inicialmente quero destacar que o Clube da Bolinha de Santa Catarina em 2009 completou 20 anos de existência. Este clube tem como principal papel promulgar a ética, cordialidade e a confraternização entre seus associados que são ou foram personalidades do mercado segurador catarinense. Além da confraternização procuramos sempre em nossas reuniões comentar/destacar novidades do mercado, tendências, movimentos das seguradoras, trocamos experiências, etc. Portanto, nossas reuniões são um ambiente de atualização e de confraternização. Capital Intelectual: Em sua opinião, o que pode ser feito para aprimorar as atividades do setor de seguros em Santa Catarina? Valmor Venancio: Nosso mercado atualmente se recente de mão de obra especializada, e no momento dispomos de poucos cursos/treinamentos para que os interessados possam se qualificar. Considero importante que as entidades que compõem o mercado unam-se para criar cursos de formação e especialização de profissionais. O SindsegSC deu sua contribuição neste processo, lançando recentemente o Programa Desenvolvimento dos Executivos do Seguro. Capital Intelectual: O senhor recorda alguma história pitoresca ou emocionante que vivenciou durante o tempo que trabalha neste mercado? Valmor Venancio: Tenho várias, mas a que marcou foi por volta de 1987 quando atuava na área de inspeção de risco, a Cia. Bandeirante de Seguros Gerais fechou o seguro patrimonial de um grande frigorífico na região do oeste do estado. Nesta ocasião meu chefe designou a mim e outro colega recém contratado para inspecionar as instalações do frigorífico e algumas pocilgas pertencentes aos integrados do frigorífico. Para minha surpresa, no dia seguinte saímos de Blumenau por voltas das 6hrs da manhã fui apanhá-lo em sua residência e pasme o mesmo estava de paletó e gravata. Imediatamente fiz ao colega o seguinte comentário: "Com este traje até os porcos ficarão perfilados para você passar." Capital Intelectual: Qual sua atividade favorita, quando não está atuando no mercado segurador? Valmor Venancio: Estar com minha esposa e filha, assistir e jogar futebol. Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar? Valmor Venancio: Minha mãe sempre menciona que quando criança fui muito criativo. E uma história que guardo até hoje, foi que por volta dos 10 anos inventei de construir uma casa sobre uma árvore ao lado de casa. Depois de pronta e ao fazer o primeiro acesso a mesma, o galho não suportou o meu peso e da casa, e esta caiu literalmente. Como resultado, vários hematomas e o braço direito quebrado. Imediatamente, meu pai me proibiu inclusive de olhar para a árvore. Fonte: Melz Comunicação | Assessoria de imprensa - SindsegSC
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