Capital Intelectual: Antônio César Stringari
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Antônio César Stringari |
Gerente da filial Joinville da HDI Seguros e participante do Grupo de Trabalho de Joinville do SindsegSC |
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Esporte
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Andar de bicicleta e futebol. Atualmente jogo no sub-10 nos fundos de minha casa com meus filhos [risos].
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Lugar que gostaria de conhecer
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Europa pela sua história, em especial a Itália pela minha origem.
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Exemplo de vida
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Meus pais, seu Hilário e dona Ida Stringari. Eles tem a sabedoria da vida e a serenidade para os momentos difíceis. Educaram oito filhos e conseguiram nos passar valores cada vez mais importantes para o ser humano, como ética, respeito e a humildade.
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Livro que indica
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O menino do pijama listrado
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Filme
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Invictus (Nelson Mandela)
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Frase
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Não tenho o hábito de utilizar frases prontas.
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Antônio César Stringari é gerente da filial Joinville da HDI Seguros e participante do Grupo de Trabalho de Joinville do SindsegSC. Também leciona na Escola Nacional de Seguros (Funenseg). Há 18 anos trabalhando neste mercado, ele contou ao Capital Intelectual como descobriu que sua vocação era a área comercial e como lutou para entrar nela. Falou de algumas questões que acredita serem preponderantes para o atual momento do mercado e ainda de algumas ações que destaca no Grupo onde atua.
Leia o Capital Intelectual! Conheça principais executivos do mercado catarinense de seguros.
Capital Intelectual: Há quanto tempo o senhor atua no mercado de seguros? Antônio César Stringari: Atuo no mercado há 18 anos, tendo ingressado em 1º de Junho de 1993, na então Brasil Seguros. Capital Intelectual: Como começou e porque ingressou neste mercado? Antônio César Stringari: Comecei a ter contato com a área de seguros quando atuava no extinto BFB – Banco Francês e Brasileiro (meu primeiro emprego) onde comercializávamos os produtos da Brasil Seguros. Lá trabalhei com o senhor Rogério Spézia, que posteriormente foi para a seguradora e numa das oportunidades que lá surgiram, me indicou para uma entrevista, que resultou na minha contratação. Meus seis anos de bancário foram sempre atuando na área administrativa, onde tive excelentes orientadores, que me davam ótimas dicas tanto de atuação quanto de gestão e que me incentivaram a buscar a área comercial. Quando fui desligado do meu segundo emprego, coloquei este objetivo e desafio pessoal: só procuraria emprego na área comercial. Mesmo ficando mais de um ano desempregado, com estágios e empregos temporários que nem cobriam minha faculdade (nesta época morava com minha irmã Bete, que me bancou neste período), só tinha esta certeza e este objetivo: não tinha preferência por esta ou aquela área, meu único objetivo era buscar uma oportunidade comercial. Mesmo sem ter experiência comercial e muito menos no mercado de seguros, mais uma vez tive pessoas que apostaram em mim e me deram oportunidade de entrar no mercado. Capital Intelectual: Qual é a sua formação acadêmica? Antônio César Stringari: Sou formado em Administração de Empresas com especialização em Comércio Exterior pela Univille. Pós-graduado em Administração Empresarial, também pela Univille Técnico em Seguros pela Funenseg. Capital Intelectual: Quais são, na opinião do senhor, os principais requisitos para se atuar no mercado segurador? Que aspecto é destaque para seguir nesta carreira? Antônio César Stringari: Ter um discurso e atuação coerentes, ser ético em suas decisões, sempre buscar soluções pelo diálogo. Por tratar-se de mercado extremamente dinâmico, o profissional deve sempre estar preparado para mudanças, pois elas ocorrem com grande freqüência. Capital Intelectual: Fazendo uma análise no mercado de seguros, qual tema atual o senhor acha importante comentar e por quê? Antônio César Stringari: Estamos num momento “pós-abertura de mercado”, onde ainda buscamos respostas para algumas mudanças ocorridas e, principalmente, solução para as inúmeras restrições que se agravaram pela renegociação de contratos de resseguros nos últimos anos. Entendo que um tema a ser discutido emergencialmente pelas lideranças do mercado segurador é a busca por soluções alternativas que venham a garantir riscos especiais nas mais diversas carteiras e que hoje boa parte deles ficaram a margem do mercado. Certamente é assunto a ser tratado de forma macro, pelas entidades reguladoras, lideranças do mercado e entidades empresariais. Temos ciência que estamos num mercado em franco crescimento e ainda em busca de seu melhor caminho, porém em outros mercados mais maduros, como Europa e EUA, nota-se a existência de um bom número de seguradoras especialistas que atuam especificamente em riscos especiais. Quando conseguirmos atender esta necessidade do mercado, estaremos criando novas oportunidades de negócio e agregando valor ao seguro. É claro que o caminho é longo e a solução depende de uma sintonia de todas as partes, inclusive da conscientização do consumidor na melhoria do risco. Capital Intelectual: Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador de Santa Catarina? Antônio César Stringari: O SindsegSC tem atuado de forma consistente na divulgação da instituição seguro a sociedade catarinense. Tem promovido freqüentemente eventos em todas as regiões, tanto visando a informação e aprimoramento ao mercado de seguros quanto a sociedade em geral. Um ponto a ser destacado também é a preocupação do SindsegSC em prestigiar com eventos o maior número de cidades possível. Capital Intelectual: Quais são os destaques do Grupo de Trabalho de Joinville, do qual o senhor faz parte? Quais temas o senhor pensa serem relevantes para o GT? Antônio César Stringari: O primeiro grande destaque do Grupo de Trabalho de Joinville é o próprio amadurecimento do grupo e os resultados nas ações desenvolvidas. Citarei duas ações recentes e de grande destaque. Uma delas foi na área social, onde, pela primeira vez, a região norte conseguiu a maior arrecadação da Campanha do Agasalho do SindsegSC e outra foi na área de segurança, onde, também pela primeira vez, conseguimos uma ótima aproximação com o poder público e pudemos discutir os problemas comuns, principalmente no tocante a roubo e furto de veículos e trocarmos experiências que possibilitarão a ambos atuarem com maior assertividade. O mercado da região norte de SC tem atraído novos seguradores e corretores, motivados pelo bom momento econômico e crescimento acelerado que se projeta. Diante deste cenário promissor, o mercado tem demanda por novos profissionais e constantemente encontra dificuldades na sua busca. Um tema que entendo seja relevante para o GT, é conseguirmos o envolvimento de todos os players de mercado, seguradores e corretores, sermos agentes de desenvolvimento e intensificarmos a promoção de eventos, palestras e ações regionais que formem um mercado cada vez mais profissional. Capital Intelectual: Em sua opinião, o que pode ser feito para aprimorar as atividades do setor de seguros em Santa Catarina? Antônio César Stringari: Parto da premissa que o aprimoramento é resultado do conhecimento, formação e investimento nas pessoas que atuam no setor. Tanto o SindsegSC quanto o Sincor e Funenseg, tem investido em formação e informação para o mercado, que tem respondido mais positivamente prestigiando estes eventos. Também temos um projeto, que constantemente tem entrado na pauta do SindsegSC e do GT de Joinville, de conseguirmos divulgar constantemente a instituição seguro junto as escolas e universidades, com finalidade de criar a cultura do seguro já nas salas de aula. É claro que este tema depende muito de abertura de espaço junto às instituições tanto privadas quanto públicas. Capital Intelectual: Qual sua atividade favorita, quando não está atuando no mercado segurador? Antônio César Stringari: Estar e viajar com minha família. Também gosto muito de reunir alguns amigos e fazer uma picanha. Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar? Antônio César Stringari: Felizmente tenho ótimas recordações da minha infância. Meus pais residem até hoje no interior de Massaranduba, onde eu e mais sete irmãos nascemos. Oito irmãos, todos com aproximadamente um ano de diferença já dá muita história pra contar. Como a maioria das crianças brasileiras, a principal brincadeira era o futebol, jogado apenas aos domingos e sempre após a missa, é claro. A particularidade era que o campo ficava num pasto onde havia umas 50 vacas, que sempre ajudavam a adubar o gramado. Não bastasse isto o pasto tinha uma considerável inclinação e ainda havia uma rua de saibro que cruzava bem no meio. Isto tudo não era impedimento para juntar em torno de 30 crianças todos os domingos e todos sempre jogando sem calçado. Outra atividades que me dão boas lembranças eram os banhos de rio, descer no pasto com cascas de coqueiro, caçar rãs nos arrozais e pescar piavas nos riachos com balaios utilizando polenta como isca. Fonte: Melz Comunicação | Assessoria de imprensa - SindsegSC
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