Capital Intelectual: Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador de Santa Catarina?
Antônio César Goulart Mendes: No meu ponto de vista o SindsegSC atua de uma forma totalmente diferenciada de qualquer instituição sindical que conheço, pois proporciona serviços não só as suas associadas, mas também com importantes ações visando o bem estar social da comunidade em que atua.
Capital Intelectual: O senhor já foi coordenador do Grupo de Trabalho de Criciúma em 2006, 2007 e 2009, portanto, como o senhor avalia a mudança do mercado de seguros e conseqüentemente a atuação do Grupo nos últimos anos?
Antônio César Goulart Mendes: Mudanças são algo intrínseco nas nossas vidas e não poderia ser diferente no mercado de seguros. O que determina uma mudança é o ambiente que se apresenta. Eu penso que a mudança no mercado foi necessária, porém, mais pronunciada que complexa. No que tange a atuação do Grupo de Trabalho a alternância na coordenação propicia um envolvimento maior do grupo fazendo com que possamos exercitar nossa capacidade laboral em prol do mercado.
Capital Intelectual: Como foi para o senhor mediar o Painel de Mudanças Climáticas em Criciúma ano passado?
Antônio César Goulart Mendes: Foi uma experiência prazerosa, onde pude interagir com um grande numero de pessoas formadoras de opinião.
Capital Intelectual: Em sua opinião, o que pode ser feito para aprimorar as atividades do setor de seguros em Santa Catarina?
Antônio César Goulart Mendes: Essa ideia de aprimoramento já vem sendo feita com muita competência por parte das pessoas envolvidas com o SindsegSC. Todos os setores de nosso mercado é que devem propiciar a estas pessoas a continuidade de seus trabalhos frente a essa instituição importante.
Capital Intelectual: O senhor recorda alguma história pitoresca ou emocionante que vivenciou durante o tempo em que trabalha nesse mercado?
Antônio César Goulart Mendes: Plagiando Roberto Carlos eu diria que “são tantas as emoções”! Mas de emoção em emoção se constrói o dia a dia no mercado e é isso que faz com que estejamos a tanto tempo na mesma atividade. Mas o que me traz mais satisfação é compreender que funcionamos “mais ou menos” como um anjo da guarda das pessoas, ao contribuir para amenizar as suas perdas pessoais ou materiais.
Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar?
Antônio César Goulart Mendes: Uma passagem que sempre lembro com carinho pois envolvia diretamente uma bronca enorme de minha saudosa mãe. Eu tinha 12 anos e praticava o escotismo. Naqueles tempos sem a violência de hoje, era possível a autorização dos pais para acampamentos nos finais de semana em locais ermos, distantes, subindo e descendo montanhas. Ocorre que havia ganhado dela um par de “kichutes” e numa dessas idas para um acampamento choveu muito e molhou o meu tênis. Chegando à nossa “casa de campo”, com um fogo aceso, coloquei-o para secar e fomos nos banhar num rio próximo, e ao retornar, percebi que um pé do tênis havia queimado totalmente. Retornei para minha casa calçando somente o pé que havia queimado parcialmente, esperando talvez até uma bronca “menos” contundente, pois conhecia as dificuldades financeiras de uma família de doze pessoas. Para minha surpresa minha mãe me olhou-me com carinho e disse que não havia problema e que no dia seguinte compraria outro par de tênis para mim.
Nessa historia ficou a lição de que prejuízos materiais advindos de uma prática saudável e que no futuro irá contribuir com a nossa formação moral é irrelevante e minha querida mãe sabia muito bem disso.
Capital Intelectual: Quando não está no trabalho, qual a sua atividade favorita?
Antônio César Goulart Mendes: Gosto muito de estar junto da família e também rodeado por amigos. Essas atividades nos trazem uma tranquilidade e uma paz de espírito necessárias a um bom retorno ao trabalho.
Fonte: SindsegSC - Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização em Santa Catarina