Capital Intelectual: Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador de Santa Catarina?
Clairton Schein: Muito atuante, com muitas ações voltadas ao desenvolvimento pessoal e profissional dos profissionais de seguros.
Capital Intelectual: Qual é o maior desafio do Grupo de Trabalho de Chapecó? Quais aspectos o senhor destaca do Grupo?
Clairton Schein: O maior desafio é difundir a cultura do seguro junto a sociedade e a nova geração, difundir o “segurês” junto a escolas e universidades, desde os conceitos de mutualismo aos benefícios de uma indenização no momento do imprevisto ou tragédia ocorrida.
Capital Intelectual: Para o senhor, qual o impacto da tecnologia no mercado de seguros? O setor está se adaptando bem a essa nova tendência?
Clairton Schein: A tecnologia está contribuindo muito na eficiência, excelência e crescimento do mercado, exigindo a qualificação do profissional, porém vejo que os corretores precisam urgentemente preparar-se para as relações com certificação digital, seguros on-line, vendas via smartphones, etc. Será o nosso futuro!
Capital Intelectual: O mercado de seguros vem focando com relevância a maneira de tratar questões como a sustentabilidade e a relação com o consumidor. Como o senhor avalia estas tendências? O mercado catarinense esta as acompanhando?
Clairton Schein: São tendências evolutivas, creio que estamos acompanhando essas tendências, com excelência de produtos, clareza nas condições das apólices, com consumidores mais conscientes e informados, consciência no transito, cartilhas de seguros nas escolas, etc.
Capital Intelectual: O senhor recorda alguma história pitoresca ou emocionante que vivenciou durante o tempo em que trabalha nesse mercado?
Clairton Schein: No início de minha carreira, na primeira visita a um corretor, estava falando dos diferenciais do meu produto e o corretor surpreendeu-me exigindo que eu mostrasse cada diferencial nas condições gerais, perguntava ele "Onde está escrito isso?" Então tive que passar as condições do produto junto com o corretor e comprovar... Depois fui entender que ele estava certo.
Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar?
Clairton Schein: Tinha uns 12 anos e vendia Avon (pronta entrega e catálogo), passando num campo de futebol, larguei a sacola próximo a goleira e fui jogar, quando voltei para casa a minha mãe já estava sabendo que não tinha ido na cliente que ela havia pedido, levei um sermão daqueles e assim aprendi desde cedo a ter responsabilidade.
Capital Intelectual: Quando não está no trabalho, qual a sua atividade favorita?
Clairton Schein: Curtir a família, e amigos (futebol, poker e churrascos).