Informe SindsegSC

Capital Intelectual | Rogério Hank

28 de Agosto de 2013
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Rogério Hank é formado em Administração de empresas com especialização em Marketing. Atualmente, Rogério Hank atua como Gerente Sucursal Santa Catarina da Confiança Companhia de Seguros e também faz parte da Comissão de Automóveis do SindsegSC.

Hank, revelou de forma detalhada o que pensa sobre diversos assuntos relacionados ao mercado de seguros e que ganha destaque nos dias atuais, como sustentabilidade e tecnologia.

Leia esta edição do Capital Intelectual e conheça mais sobre esta personalidade!  

 

Capital Intelectual: Há quanto tempo o senhor atua no mercado de seguros? Como começou e porque ingressou nesse mercado?
Rogério Hank: Ingressei no mercado de seguros em 1976, na então Cia Paulista de Seguros (hoje Liberty Seguros), onde trabalhei 10 anos, iniciei como office-boy, em seguida para arquivista e separação, onde passei a ter contato com as apólices de seguros e suas condições gerais, em seguida, fui promovido para técnico de seguros RE, com atribuições de calculo e emissão, naquela época não haviam os produtos disponibilizados em kits, tudo era feito na ponta do lápis, com auxílio da tarifa, calculadora e máquina de escrever. Esta passagem teve grande contribuição para minha formação em seguros, pois como Técnico de Seguros, me obrigava a ler e estudar RE (TSIB, RD, RC), para taxar e emitir corretamente os riscos subscrevidos. Em 1986, tive uma rápida passagem e experiência como segurado, fui trabalhar na Seara Industrial (empresa do então Grupo Ceval), também na área de seguros e patrimônio. Foi quando tive a certeza que, meu lado era o de Segurador. Em Outubro de 1986, ingressei na Perfecta, empresa do grupo Sul América Seguros, era uma empresa prestadora, exclusiva para a Sul América, serviços de inspeção de risco e regulação de sinistros. Ingressei na Perfecta como Inspetor de Risco, meu conhecimento da tarifa de RE e minha formação (não concluída) no ensino médio em Construção Civil e Desenho Arquitetônico, muito me ajudaram para rapidamente adaptar-me à está função. Ainda na Sul América, em seguida fui guindado ao cargo de Gerente Técnico de Automóveis, passando a responder pela gestão da área técnica de emissão e sinistros da carteira de automóveis. 

Rogério Hank

Gerente Sucursal SC da Confiança Companhia de Seguros e integrante da Comissão de Automóveis do SindsegSC
 

  • Esporte: Futebol (hoje assistir, jogo do Flamengo), jogar dominó e bocha com os amigos.

    Lugar que gostaria de conhecer: 
    Barcelona

    Exemplo de vida: 
    Meu pai e minha mãe

    Livro: 
    Não tenho hábito de ler livros. Leio muito jornal, informativos, boas revistas, que trazem informações e atualização. 

    Filme: 
    "O Gladiador"

    Música: 
    "Hotel Califórnia" (Eagles) e "Mulheres" (Martinho da Vila). Sou bastante eclético, gosto de música de qualquer gênero, a música faz bem à alma.

    Frase : 
    "Bom é inimigo do ótimo". Persiga sempre o ótimo, não pela arrogância, mas sim pela satisfação e realização pessoal. Demora tanto tempo para irmos do 0 à 90%, quanto do 90% à 100%. Perseguir a excelência não é fácil, exige sacrifício, disciplina e coragem.

    Um sonho: 
    Adquirir uma BMW modelo X6. 

    Um dia perfeito: 
    De segunda a sexta-feira, um bom dia de trabalho, nos finais de semana, estar com a família.

    Outro ponto que gostaria de destacar destacar:
  • "Problemas, são apenas oportunidades revestidas de trabalho".

Com a vinda da centralização, ainda voltado para a carteira de automóveis e agora também massificados, passei a responder pela gestão da Central de Relacionamento com corretores e segurados, da sucursal de Santa Catarina. Em 2005 fui convidado para assumir a Gerência de Vendas das regiões do Vale do Itajai, Norte e Oeste de SC, e no final de 2008, fui promovido a Gerente da Filial de Chapeco, onde fiquei até Maio de 2012. Em Novembro de 2012, ingressei na Confiança Cia de Seguros, como Adjunto Comercial, e no final de Julho de 2013, passei a ocupar o cargo de Gerente da Sucursal de Santa Catarina. Antes de trabalhar em seguros, tive uma passagem por outra empresa, mas me sinto muito à vontade em dizer que, em minha vida só exerci uma atividade, “seguros”, já são passados 37 anos, dedicados a esta profissão encantadora e apaixonante.


Capital Intelectual: Qual a sua formação acadêmica?

Rogério Hank: Sou formado em Administração de Empresas com Especialização em Marketing. Tive uma passagem no ensino médio pela área de construção Civil (na ocasião o Ensino Profissionalizante) e no Instituto Técnico Blumenauense – ITB, onde fiz Desenho Araquidônico e Perspectiva. No inicio minha opção de escolha era pela faculdade de Arquitetura, mas as condições financeiras e a necessidade de trabalhar me impediram de ingressar nesta cadeira.

 

Capital Intelectual: É possível perceber nas estatísticas do setor como o mercado de seguros cresce no Brasil a cada ano. Para o senhor, qual a principal razão deste crescimento?

Rogério HankSim, os dados, mostram que, de Jan a Mai/13, o mercado segurador teve um aumento nominal de 22,0% sobre mesmo período de 2012, No grupo de seguros de pessoas, o faturamento dos produtos de risco mostrou, no mesmo período, expansão maior do que a observada em jan./mai. de 2012, notadamente, pela aceleração das contribuições do VGBL individual, hoje o principal produto do ramo vida, com +31,2% de aumento sobre jan./mai. de 2012. Os seguros de vida individual, vida coletivo e prestamista tiveram acréscimo de 20,6%, 13,5% e 28,5% nesta ordem. No grupo de seguros gerais como um todo, o faturamento cresceu 21,0% em jan./mai. de 2013 sobre jan./mai. de 2012, quase o dobro do verificado em jan./mai. de 2012 contra jan./mai. de 2011. Dentro desse grupo, o faturamento do seguro de automóveis cresceu 24,0% sobre jan./mai. de 2012, percentual que se compara favoravelmente aos 12,0% em jan./mai. de 2012 sobre jan./mai. de 2011. O faturamento do seguro patrimonial também mostrou forte aceleração com crescimentos de 17,4%, em jan./mai. de 2013 sobre jan./mai. de 2012. As razões para este cenário positivo, são varias, principalmente pela mudança de hábitos de consumo, maior busca pela necessidade de proteção, seja da vida ou do patrimônio, ingresso de novas classes de consumo. 

 

Capital Intelectual: Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador de Santa Catarina?

Rogério Hank: Exerce importante papel na sociedade como um todo, muito atuante, contribuiu para a qualificação e melhor formação dos profissionais do mercado, e importante no papel de informação à sociedade como um todo. Valoriza a classe seguradora.

 

Capital Intelectual: Qual é o maior desafio da Comissão de Automóveis? Quais aspectos o senhor destaca da Comissão?

Rogério Hank: A sinistralidade no seguro de automóveis, é sem duvida o grande desafio do mercado como um todo, apesar de ter mostrado sensível redução, quando comparamos Jan à Mai12 (67,7%) para Jan à Mai13 (61,4%).
A comissão de automóveis, com ações e discutindo por exemplo, sobre mobilidade urbana, lei seca, relacionamento com as oficinas de reparabilidade, podem em muito contribuir para isto. A redução da sinistralidade, tem impacto
direto na formação do preço, quando temos este ingrediente sob controle, o reflexo pode ser claramente percebido no bolso do consumidor de seguros.

 

Capital IntelectualPara o senhor, qual o impacto da tecnologia no mercado de seguros? O setor está se adaptando bem a essa nova tendência?

Rogério Hank: No mundo globalizado que vivemos, assim como em outras atividades, também em seguros, a tecnologia é bem vinda e necessária, diria que, fundamental para o avanço do mercado. Não seria mais possível, hoje depender de uma simples maquina de escrever de envio por postagem, correio, malotes, na velocidade que as demandas são geradas, o mercado segurador não sobreviveria. Encaro as novidades e avanços da tecnologia com naturalidade, diria que, minha formação nesta área, é movida principalmente pelo sentimento de curiosidade, o que acaba me tornando um usuário perfeitamente apto às novidades e avanços.

 

Capital IntelectualO mercado de seguros vem focando com relevância a maneira de tratar questões como a sustentabilidade e a relação com o consumidor. Como o senhor avalia estas tendências? O mercado catarinense esta as acompanhando?

Rogério Hank: Sim, a sustentabilidade e as melhores práticas de relacionamento com o consumidor, estão no DNA do mercado catarinense de seguros. É comum encontrar nos sites das seguradoras ações voltadas para a sustentabilidade. O mercado segurador mede e avalia o índice de satisfação do consumidor e com base nestes dados evolui e melhora seu relacionamento e prestação de serviços com o público consumidor.

 

Capital Intelectual: O senhor recorda alguma história pitoresca ou emocionante que vivenciou durante o tempo em que trabalha nesse mercado?

Rogério Hank: Ao longo destes 37 anos, foram inúmeras passagens e histórias vividas. Destas tantas, duas deixaram marcas em minha memória. Uma como inspetor de riscos, quando tive oportunidade de fazer uma inspeção para a contratação de seguros na carteira de Riscos Diversos, Equipamentos Móveis, na cidade de Criciúma, onde tive que adentrar a uma mina de carvão, descendo por elevador a uma profundidade de mais de 100 metros em seguida percorrendo sobre trilhos mais de 1 Km. A outra historia, foi como Inspetor de Sinistros, quando em uma vistoria de sinistro de vendaval, em um distrito na região Oeste de SC (Distrito de Santa Helena, hoje cidade emancipada), para não me colocar em situação embaraçosa com um segurado, em razão da negativa de cobertura técnica de um sinistro de vendaval com granizo, me vi impulsionado a sair desta localidade por uma estrada secundaria, que me fez percorrer 40 kms à mais para evitar o embate de ter que discutir a negativa a cobertura do sinistro (coisas do então oficio).

 

Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar?

Rogério Hank: Em minha adolescência, tive meu carro, um Fusca 1965, que rendeu algumas histórias. Um fusca prata, rebaixado. Certa vez, o fusquinha teve um problema na porta ao lado do motorista o que prejudicava seu fechamento. Na ocasião, por razões financeiras e pela dificuldade em repor a peça, encontrei uma solução paliativa, momentânea e barata, fiz um ponto de solda na porta e ai fiquei com apenas a opção de saída e entrada no fusca pela porta do carona. Assim ficou por mais ou menos um mês, até conseguir arrumar. Isto rendeu algumas boas gargalhadas aos meus amigos.

 

Capital IntelectualQuando não está no trabalho, qual a sua atividade favorita?

Rogério Hank: Curtir e estar com minha família.



 

Fonte: SindsegSC - Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização em Santa Catarina

 

Allianz Seguros S.A
Azul Companhia de Seguros S.A
Bradesco Seguros
Chubb Seguros Brasil S. A.
Confiança Companhia de Seguros
Generali Brasil Seguros
HDI Seguros S.A
Itaú Seguros de Auto e Residência S.A
Itaú Seguros S.A.
Liberty Seguros S.A
Mapfre Seguros S.A
MetLife
Nobre Seguradora do Brasil S.A
Porto Seguro Cia. de Seg. Gerais
Previsul Seguradora
Seguradora Líder Cons. Seguro DPVAT S.A
SulAmérica Cia. Nac. de Seguros
Tokio Marine Seguradora S.A
Yasuda Marítima Seguros
Zurich Brasil Seguros
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