Há quanto tempo o senhor atua no mercado de seguros? Como começou e porque ingressou nesse mercado? |
Atuo no mercado segurador há 22 anos, iniciei minha carreira na área de seguros através de uma transferência da área de custos para o departamento de Seguros da empresa Consul S/A. Em seguida, trabalhei sete anos como profissional liberal na Corretora de Seguros Cidade Sul. Em 2000 ingressei como Sub-gerente na Sul América e na HDI Seguros completei no mês de fevereiro deste ano, 13 anos de atuação como Executivo de Contas. |
Qual a sua formação acadêmica? Como você se atualiza profissionalmente? |
Sou formado em Processamento de Dados pela Utesc e Ciências econômicas pela universidade de Joinville Univille. A minha atualização se dá através de palestras, cursos, treinamentos, jornais, revistas, boletins informativos e outras ferramentas de pesquisa relacionadas ao mercado segurador. |
É possível perceber nas estatísticas do setor como o mercado de seguros cresce no Brasil a cada ano. Qual a principal razão deste crescimento? |
Nosso setor vem crescendo ano a ano, devido ao aumento do poder aquisitivo da população, e com a melhora das taxas de emprego há um consumo maior de bens e como consequência temos mais pessoas inseridas na busca de proteção. Temos muito trabalho pela frente para cada vez mais ampliar e contornar situações adversas e as especificidades inerentes ao mercado segurador. |
Como o senhor acha que o mercado deve interagir com o Governo para buscar o atendimento de suas demandas? |
Conscientizar a sociedade brasileira dos valores indenizados referente aos sinistros pagos pelas Companhias Seguradoras no qual o fator relevante é a continuidade do ciclo econômico. Exigir dos governantes práticas concretas para o combate do roubo e furto, reivindicando a diminuição da carga tributária onde podemos reduzir o custo do seguro, oportunizando a venda para diversas classes sociais. |
O mercado de seguros vem focando com relevância a maneira de tratar questões como a sustentabilidade e a relação com o consumidor. Como o senhor avalia estas tendências? |
Tanto as empresas como o consumidor (Pessoa Física), tornam-se cada vez mais conscientes de atender suas necessidades do presente e preservar as necessidades de gerações futuras, mas temos muitos degraus para avançar. |
O Grupo de Trabalho de Joinville, no qual o senhor faz parte, já desenvolveu palestra para o mercado sobre o tema Tecnologia. Qual o impacto da tecnologia no mercado de seguros? |
O impacto da tecnologia avança positivamente na área de seguro com maior agilidade, precisão e confiabilidade, inclusive a maioria das seguradoras já disponibilizam cotações on-line. Devemos estar sempre atentos as novas oportunidades que a tecnologia nos apresenta. |
Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador em Santa Catarina? |
Classifico a atuação do SindsegSC como excelente, uma vez que vem cumprindo com o seu objetivo em busca da união de esforços na consolidação dos seus produtos e serviços de seguros, além do investimento no capital humano, na sustentabilidade e na relação com o consumidor. |
Em 2013, o senhor foi considerado o profissional destaque na área social, praticando e se dedicando a Campanha Higiene Pessoal do SindsegSC. O que o senhor tem a relatar sobre essa ação? |
A atuação do sindicato foi relevante na área social, com as campanhas de doação onde o grupo de Joinville obteve êxito com ótima arrecadação junto aos corretores e empresários da região Norte do estado. O desfecho da campanha trouxe para o grupo de trabalho a sensação de dever cumprido e em troca as instituições nos revelaram a alegria e o sentimento de gratidão. A lição que ficou para mim é a de que: “Muitas vezes focamos na falta e não naquilo que já conquistamos”. |
O senhor recorda alguma história pitoresca ou emocionante que vivenciou durante o tempo em que trabalha nesse mercado? |
Recordo de um fato emocionante que ocorreu em novembro de 2008. Nosso estado de Santa Catarina foi fortemente atingido pelas cheias, em torno de nove mil habitantes foram forçados a sair de suas casas. As cidades mais atingidas foram Ilhota com 32 mortes e Blumenau 24 mortes. Muitos carros foram esmagados e as casas soterradas. Recordo que algumas companhias realizaram uma força tarefa no sentido de agilizarem o atendimento aos bens sinistrados. Foram deslocados funcionários da matriz das seguradoras que se empenharam para atender essa grande demanda no atendimento de sinistros. Tal evento catastrófico marcou de forma expressiva a grandeza e solidez da atuação do mercado segurador que na ocasião possibilitou aos segurados a oportunidade de reestruturação e assim prosseguirem com suas vidas. |
Há alguma história da sua infância ou adolescência que gostaria de compartilhar? |
“Meu aniversário de sete anos”. Meus pais combinaram comigo uma festinha em minha casa liberando convite para 04 amigos da minha sala de aula. Entusiasmado, cheguei na escola e espalhei a notícia da festa para todos os amigos da sala. Como o convite da festa era para o dia seguinte no final da aula, acabamos indo todos juntos sob a direção da escola e professora. Enfim, meus pais foram surpreendidos com a presença da turma inteira. Me lembro que disfarçaram muito bem a situação, garantindo para toda a turma os preparativos para o momento de cantar os parabéns!!. O melhor da festa foi que garanti os presentes e o pior da lição foi que depois da festa, fui chamado para um sermão e levei um puxão de orelha. |
Quando não está no trabalho, qual a sua atividade favorita? |
Adoro estar com a família, ir ao cinema, assistir futebol com meus filhos e preparar um churrasco para reunir os amigos. |
O que mais o atrai neste mercado de seguros? |
O que mais me atrai indiscutivelmente é que esse mercado é dinâmico, versátil, estruturado e com potencial próspero e transformador. Numa perspectiva de interdependência o que me fascina são os relacionamentos profissionais que se dão de forma competitiva, inovadora e principalmente baseada em princípios éticos. |