Quando e como você iniciou no mercado de seguros? O que a fez se interessar pelo mercado? |
Iniciei no mercado de seguros no dia 10 de maio de 1998 quando cursava Economia na Furb. Na época eu não possuía nenhuma experiência em seguros, mas mesmo assim o Sr. Rogério Luiz Spezia - AGF/Allianz - me deu uma oportunidade na área de Previdência Privada, na qual iniciei a minha história com seguros. |
Há quanto tempo trabalha na MetLife? |
Trabalho há 12 anos na MetLife. |
Qual a sua formação acadêmica? Como você se atualiza profissionalmente? |
Sou graduada em Ciências Econômicas pela Furb e pós-graduada em Gerência de Pessoas pela Asselvi. Procuro sempre fazer cursos de atualização, pois nos enriquece e traz novos conhecimentos para o dia a dia. |
Qual o principal desafio de trabalhar com seguros? |
O desafio principal de todos os dias é levar ao corretor e ao cliente a importância do seguro na vida de cada individuo. |
Segundo as pesquisas o país possui hoje 140 milhões de pessoas sem seguro de vida ou plano de saúde. Para a senhora, o que precisa ser feito para que esse número diminua? |
A penetração destes produtos ainda é muito baixa nas classes C e D, estes são consumidores em potencial, e através das classes as Seguradoras podem alavancar a expansão do setor seguro vendido no varejo, conseguiria conquistar essa massa, que tem pouco conhecimento com o Seguro. |
Como o mercado deve interagir com o governo para buscar o atendimento de suas demandas? |
Entendo que melhorar o diálogo com o governo, seja executivo, legislativo ou judiciário, é fundamental para a maior compreensão dos conceitos e da importância do seguro no Brasil. Do ponto de vista institucional, para melhorar a compreensão dos órgãos do governo em relação às características do nosso negócio. |
De acordo com as estatísticas, o mercado de seguros cresce progressivamente no Brasil. Para a senhora, qual a principal razão deste crescimento? |
Alguns fatores que apontam o crescimento no ramo de seguros, como por exemplo, a taxa de desemprego baixa, aumento do poder de compra, produtos vendidos no varejo para classes que até então não tinham acesso ao seguro, entrada de novos grupos empresariais com interesse no país e eventos de grande porte, são índices importantes na expansão do mercado. |
O mercado de seguros vem focando com relevância a maneira de tratar questões como a sustentabilidade e a relação com o consumidor. Como a senhora avalia estas tendências? O mercado catarinense está as acompanhando? |
Sim! Quase todos os setores vêm focando a questão sustentabilidade e principalmente a relação com o consumidor. Hoje as seguradoras tendem a diminuir cada dia mais o envio de papéis aos seus clientes, disponibilizando via internet, sendo essa é uma tendência mundial. No caso de relação com o consumidor até pouco tempo tínhamos uma visão de produto, enquanto agora começamos a buscar a visão de cliente. Um exemplo deste foco é Steve Jobs, que por ter o foco no cliente transformou a Apple em uma das marcas mais desejadas e famosas do mundo. O mercado está aderindo a essa tendência, a visão do cliente, e ninguém melhor do que o corretor para saber o que o cliente deseja. Ainda precisamos melhorar muito como país e mercado catarinense, mas gradativamente devemos ter resultados melhores, mesmo porque seremos todos impulsionados a isso. |
Qual o impacto da tecnologia no mercado de seguros? O setor está se adaptando bem a essa nova tendência? |
Sim, está se adaptando, mesmo porque essa caminhada é algo constante, pois com a tecnologia, a armazenagem e acesso aos dados, a relação das seguradoras com seus clientes e também com corretores de seguros ganhará cada vez mais agilidade e dinâmica. O que é fundamental para a criação de produtos e serviços cada vez mais adequados às necessidades de diferentes públicos, todos serão beneficiados por um programa de seguros mais amplo e com um custo mais acessível. Essa é a aposta da grande maioria dos executivos de seguradoras e corretoras. |
Como a senhora vê a atuação do SindsegSC no mercado de seguros em Santa Catarina? |
A entidade sempre muito atuante, por isso muito elogiada. Sempre empenhada na capacitação dos profissionais da área, através de cursos, palestras, publicações, reuniões e etc. |
Qual é o maior desafio, e quais os aspectos você destaca em relação a Comissão Riscos Pessoais SindsegSC a qual pertence? |
Um desafio da comissão é fazer com o que o maior número de executivos possíveis venham às reuniões. Hoje o número é bom, mas existem ainda profissionais que não participam e acredito que viriam a somar com seus conhecimentos e anos de trabalho no mercado. Entendo que poderemos juntos enriquecer o nosso dia a dia com informações do mercado, atualidades, e novas ideias que surgem a partir da soma de informações. Eu mesma estou impressionada com o que podemos ali receber de informações e assim estar mais atualizada no mercado. |
O que costuma fazer nas horas livres? |
Gosto de estar com animais. Possuo hoje uma gatinha chamada Eva Andressa. Tenho paixão por musculação e procuro me exercitar quase todos os dias. Faço isso há quatro anos. |
Se pudesse voltar no tempo, escolheria outra profissão ou continuaria no ramo securitário? Porque? |
Eu não mudaria de profissão. Acho muito dinâmica esta área, pois posso estar em contato com pessoas de diferentes formações diariamente, não há uma rotina pré-estabelecida, e isso me deixa entusiasmada. |
O que a senhora diria para essa nova geração de profissionais que estão iniciando a carreira no mercado de seguros. |
Que é uma área dinâmica, promissora e fascinante, mas que as coisas não acontecem do dia pra noite e que é necessário manter todos os dias o entusiasmo. Para se manter no mercado é necessário se atualizar e manter um bom nível profissional e pessoal. |