Quando e como a senhora iniciou no mercado de seguros? O que a fez se interessar por esse setor? |
Iniciei no mercado de seguros em 1991, em uma corretora de seguros. E no ano de 1998, tive minha primeira experiência na Cia Seguradora. Quando iniciei no setor não tinha noção do que esse mercado representava, e com o passar do tempo percebi que o mesmo é dinâmico e de muitas oportunidades. |
Há quanto tempo trabalha na ACE Seguradora S.A em Florianópolis? |
Estou na ACE Seguradora desde janeiro de 2011. |
Qual a sua formação acadêmica? Como você se atualiza profissionalmente? |
Sou formada em Administração com ênfase em Marketing, pela Faculdade Cenescista de Joinville (2005), e possuo MBA em Gestão de Vendas pela Fundação Getúlio Vargas (2008). Procuro me atualizar com leituras a respeito do mercado, busco conhecimento através das revistas ACE, do SindsegSC, conteúdos disponíveis nos sites das instituições do segmento, e também pelos cursos e treinamentos propostos pela Ace e pelo Sindicato. |
Qual o principal desafio em trabalhar com seguros? O que mais a atrai neste mercado? |
O principal desafio é manter o nível de atendimento de excelência perante a um mercado cada vez mais exigente, especializado onde as mudanças são constantes e acontecem normalmente na velocidade da luz. O que mais me atrai é o dinamismo do segmento, é saber que há muito ainda o que se fazer e construir, e que eu posso fazer parte disso tudo. |
Qual é o maior desafio, e quais os aspectos a senhora destaca em relação à diretoria do SindsegSC a qual pertence? |
Fazer parte da diretoria do SindsegSC já é um grande desafio, exige comprometimento e participação das associadas, e é sem dúvida uma excelente oportunidade de poder contribuir com o mercado de seguros. O SindsegSC realmente faz a diferença contribuindo para evolução e capacitação do mercado em geral. |
O que a senhora espera e quais serão os seus objetivos para o ano de 2015, no qual coordenará o Grupo de Trabalho de Florianópolis? |
Esse é outro grande desafio, já temos um grupo de trabalho unido e dedicado, o que torna o trabalho do coordenador mais desafiador, daremos continuidade ao trabalho realizado pelo Luciano Turra neste ano. Destaco que, aceitei o convite, pois me identifico com o grupo e sei que posso contar com cada um dos participantes. |
Como a senhora classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador em Santa Catarina no ano de 2014? |
A atuação do SindsegSC em 2014, foi brilhante, participativa e que contribuiu muito e de forma significativa para evolução do mercado. Como já falei anteriormente, é uma instituição que investe sempre na educação dos profissionais das seguradoras, destaco aqui os PDES, em especial o curso de oratória que realmente foi de extrema importância. Foi muito agregador tanto em termos de conhecimento como também de integração entre os profissionais, notei isso no grupo de Florianopolis. |
Segundo as pesquisas o país possui hoje 140 milhões de pessoas sem seguro de vida ou plano de saúde. Para a senhora, o que precisa ser feito para que esse número diminua? |
É uma infeliz realidade, e na minha opinião é necessário realizar um trabalho de conscientização e de investimentos em novos produtos que possam ser mais atrativos ao publico consumidor. E para que isso seja possível, precisamos de mobilidade em dois pilares da indústria de seguros, que no meu ponto de vista são os mais importantes, as Cias Seguradoras e os Corretores de Seguros. Neste contexto, as Cias com seu papel de desenvolver novos produtos, coberturas diferenciadas que possam ser mais atrativas e estudar mercados de forma regional, desta forma conhecendo as reais necessidades de cada publico. E o corretor na sua principal função de consultor da sua carteira de clientes. Efetuar investimentos na distribuição, na conscientização da importância deste ramo de seguro e na oferta de produtos que se adeque a realidade de cada segurado, considerando sua idade, sua renda, e até mesmo projetos futuros. |
Como o mercado deve interagir com o governo para buscar o atendimento de suas demandas? |
No meu ponto de vista a melhor forma de interagir com o governo é possuirmos classes associativas, sindicatos e federações fortalecidos e ativos, e isso só é possível tendo a contribuição dos profissionais do segmento em prol de “lutas” que possam reverter em melhoria para o segmento. Exemplo disso foi a atuação da Fenacor e Sincor na historia de 12 anos até a aprovação da Lei da tributação do SuperSimples aos corretores, lei sancionada recentemente, o que é uma conquista do setor. |
De acordo com as estatísticas, o mercado de seguros cresce progressivamente no Brasil. Para a senhora, qual a principal razão deste crescimento? |
Na minha opinião a desaceleração no crescimento do nosso segmento está diretamente associada com o desempenho da economia no Brasil e também as incertezas e retrações de investimentos que o ano de eleições causou em todos os setores, sofremos reflexos de todo movimento da nossa economia seja ele bom ou ruim. |
O que costuma fazer nas horas livres? |
Cuido dos meus assuntos pessoais, dou preferência por estar com a família e praticar atividade física. |
Se pudesse voltar no tempo, escolheria outra profissão ou continuaria no ramo securitário? Porque? |
Essa é uma pergunta difícil de se responder, pois não consigo, hoje, me ver fazendo outra coisa, é um mercado dinâmico sempre há novidades. Mas na infância minha brincadeira preferida era de ser professora, lecionei muito quando criança. |
O que a senhora diria para essa nova geração de profissionais que estão iniciando a carreira no mercado de seguros? |
Que se atualizem sempre, que leiam todo material disponível a respeito do segmento de seguros, e que sejam sempre proativos, pois percebo que nos tempos de hoje o básico no atendimento ao corretor e/ou segurado faz total diferença. Há muitas oportunidades no mercado e há escassez de talentos, então invista em você, estude outros idiomas, participe das entidades de classe de seguros, seja ela qual for, de sua contribuição para fazermos um mercado de seguros cada vez melhor. |