Capital Intelectual: Como começou e porque optou pela área de seguros?
Paulo Lückmann: Em 1980, fui morar em São Paulo. Sou de Petrolândia, aqui mesmo em Santa Catarina. Na época com o objetivo de fazer faculdade de Administração de Empresas, curso que conclui. Meu irmão trabalhava em uma corretora cativa, me apresentou esse universo que me despertou curiosidade. E foi através desta curiosidade, que me apaixonei e optei pela área de seguros. O seguro é uma das áreas empresariais que mais contagia o ser humano, tenho 30 anos de contribuição com este mercado, e posso dizer que aprendi muito. Hoje, falar de seguros é falar de gente, de mentalidade, de inteligência, de vitalidade, de ação e proação. O seguro nos ensina no dia-a-dia a ser um profissional forte, para sobreviver o impacto das mudanças que são constantes e o movimento pela qualidade que é exigida fortemente pelo consumidor.

Capital Intelectual: Quais são os principais destaques para se atuar no mercado de seguros? Que aspecto é destaque para quem atua no setor?
Paulo Lückmann: Para mim, o principal destaque para atuar no mercado de seguros é ser um profissional transparente, independente da área que atua. O caráter ético de cada ser humano faz a diferença na sua carreira profissional. As organizações jamais existiriam sem as pessoas que lhes dão vida, dinâmica, energia, inteligência, criatividade e racionalidade. Os colaboradores que contribuem com seus conhecimentos, capacidades e habilidades, proporcionando decisões e ações que dinamizam a organização, são os principais aspectos para quem atua no setor.

Capital Intelectual: Há alguma história pitoresca ou emocionante que você já viveu atuando na área de seguros?
Paulo Lückmann: Há muitas historias das quais recordo, mas destaco a evolução que testemunhei da empresa onde trabalho, a HDI Seguros. Quando nesta iniciei, éramos seis funcionários e apenas a Matriz em São Paulo. Hoje é gratificante ver a empresa reconhecida no mercado e contar com uma equipe de mais de mil funcionários.

Capital Intelectual: O senhor tem 20 anos de SindsegSC. Quais foram as principais mudanças do setor daquele período para hoje, quando Senhor preside a entidade?
Paulo Lückmann: Em 1990 retornei a Santa Catarina e dei inicio à implantação da HDI no Estado. Neste mesmo período ocorreu a transformação do Comite Mixto Catharinense em Sindicato onde comecei minha participação como suplente do Conselho Fiscal. O inicio não foi fácil, já que o mercado segurador oferecia resistência quanto à vinda de novas empresas ao Estado. Nesta época, faziam parte das atividades inerentes ao Sindicato as comissões de vários ramos, entre elas, destacavam-se as aprovações de desconto para hidrantes e extintores de indústrias, hoje inexistentes devido às mudanças de mercado e criação de novos produtos.  Aos poucos fui conquistando meu espaço, e nas gestões seguintes ocupei cargos de maior importância. Neste período dei inicio a Comissão de Automóveis, para avaliar e capacitar oficinas mecânicas, solicitando, em muitos casos, melhoramentos em atendimentos, ferramental, limpeza e apresentação, permitindo assim que sejam referendadas pelo Sindicato. Atualmente, além das atividades da instituição, trabalhamos na divulgação da atividade de seguros.

Capital Intelectual: O Senhor viveu uma experiência internacional.Quais foram os desafios encontrados por lá?
Paulo Lückmann: Nos anos de 1986 e 1987, fui para a Alemanha Ocidental, como era chamada na época. O maior desafio foi a adaptação a realidade e visão do povo alemão. A cultura é bem diferente da nossa, mas isso me resultou num grande aprendizado, tanto profissional quanto pessoal.

Capital Intelectual: Qual é o seu hobby quando não está atuando diretamente com o mercado segurador?
Paulo Lückmann: Viajar com a família e pescar com os amigos. A vivência no mercado de seguros me deu a oportunidade de ter bons amigos, e isso é importante, pois muitas vezes eles, “os amigos”, também são família.

Fonte: Marina Melz - Noticenter | Assessoria de imprensa - SindsegSC