Em fevereiro de 2004 fui convidado pelo Sr. Nascimento , na época Diretor da Bradesco Seguros, para ser Assessor da Diretoria SC e com isso fui transferido para Joinville, após nove meses fui transferido novamente para Florianópolis como Gerente de Produção.
Em Florianópolis recebi uma proposta da Marítima Seguros onde iniciei minhas atividades em fevereiro de 2005 e após dois anos mais uma tranferência, dessa vez para assumir a Filial da Marítima em Joinville onde estou a 5 anos.
Capital Intelectual: Qual a sua formação acadêmica?
Marcelo Damo: Sou formado em Administração pela Faculdade Estácio de Sá de São José/SC. Atualmente curso MBA de Marketing com Ênfase em Vendas pela FGV.
Capital Intelectual: Quais são, na opinião do senhor, os principais requisitos para se atuar no mercado de seguros? Que aspecto é destaque para seguir nesta carreira?
Marcelo Damo: Conhecimento, determinação, responsabilidade e ética. Esses requisitos são importantes não só no mercado de seguros, mas no mercado de trabalho como um todo.
Capital Intelectual: Fazendo uma análise do mercado de seguros, qual tema atual o senhor acha importante comentar, e por quê?
Marcelo Damo: O seguro de vida. Atualmente nossa relação de Seguro de Vida com o PIB é de apenas 1,4%, nos USA essa relação é de 9,5%, ou seja, temos muito o que crescer nesse segmento que é de grande importância para garantir que nossa família mantenha o seu padrão de vida apesar da perda sofrida.
Capital Intelectual: Qual é o maior desafio do Grupo de Trabalho de Joinville? Quais aspectos o senhor destaca do Grupo?
Marcelo Damo: Trata-se de uma equipe comprometida e com vontade de fazer o diferencial para o mercado segurador de Joinville e região. Nosso maior desafio é continuar trazendo para nossa região cursos e palestras para os corretores, seus funcionários e clientes.
Capital Intelectual: Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado de seguros em Santa Catarina?
Marcelo Damo: De suma importância. O SindsegSC está colaborando e muito para a divulgação do seguro em todo o estado através de campanhas, palestras e eventos.
Capital Intelectual: Em sua opinião, o que pode ser feito para aprimorar as atividades do setor de seguros em Santa Catarina?
Marcelo Damo: Vejo dois pontos que poderia destacar. O primeiro, continuar investindo em cursos e treinamentos junto as corretoras, pois são elas nosso elo de ligação com o cliente. E o segundo ponto, informar mais a sociedade sobre a importância do seguro e o que as seguradoras retornam em indenizações para a sociedade.
Capital Intelectual: O senhor recorda alguma história pitoresca ou emocionante que vivenciou durante o tempo em que trabalha nesse mercado?
Marcelo Damo: Sim. Quando eu trabalhava na Bradesco em Pato Branco/PR éramos apenas o gerente, eu e a Dona Rosa, responsável pela limpeza do escritório, e o café que era feito por ela era muito ruim, mas muito ruim mesmo. Não aguentando mais as reclamações por parte dos corretores e clientes o gerente da filial foi conversar com ela e "sutilmente" perguntou: "Dona Rosa, a senhora sabe o quanto é ruim o seu café?" para minha surpresa e do Gerente ela respondeu "Não" e acrescentou: "Como eu não gosto de café eu não tomo café, então eu não tenho nem idéia do gosto dele e de como se faz café, apenas pediram para eu fazer o café e eu fiz do meu jeito". O Gerente e eu caímos na gargalhada, compramos uma cafeteira e ensinamos a Dona Rosa a fazer um café "tomável". Nunca mais ouvimos reclamações sobre o café.
Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar?
Marcelo Damo: Como quase todo adolescente, eu fazia parte de uma banda de rock (tocava contra-baixo), mas nossa banda era uma banda diferente, pois como nem todos os integrantes moravam na mesma cidade e tínhamos compromissos diferentes, os nossos ensaios eram apenas nos domingos pela manhã por volta das 8:00hs, no máximo uma vez no mês e isso sempre depois da famosa "balada" de sábado. Certa vez fomos tocar em um barzinho da cidade, nossa primeira e única apresentação (risos) e ficamos dias pensando no set list, ensaiamos, imaginamos mil coisas em como seria e o que deveríamos fazer no palco. No dia do show o barzinho lotou, não tinha espaço para mais ninguém e havia fila fora do bar, não estávamos esperando tanta gente, ficamos um mais nervoso que o outro, esquecemos das brincadeiras e comentários que faríamos entre uma música e outra, a apresentação que era para durar 4 horas levou no máximo 2 horas e meia e o dono do bar teve que se virar em compensar esse tempo com CDs. Esquecemos até de pedir água durante o show! (risos)
Apesar do frio da barriga e do suor frio todos gostaram do show e não perceberam que era para ser uma apresentação mais demorada. No dia seguinte dávamos risadas e até hoje quando nos encontramos relembramos as histórias do que aconteceu naquela noite.
Capital Intelectual: Quando não está no trabalho, qual a sua atividade favorita?
Marcelo Damo: Jogar tênis e me reunir com meus amigos.