Capital Intelectual: Como membro da diretoria do SindsegSC, como o senhor avalia a atuação da entidade em Santa Catarina?
Rodrigo Nogueira Chavantes: O SindsegSC atua com projetos em todas as regiões do estado. Promovemos palestras, cursos, ações sociais, reuniões periódicas com grupos de trabalhos envolvendo os funcionários das seguradoras, realmente trabalho não falta. Nosso sindicato é muito atuante.
Capital Intelectual: Como o senhor avalia a questão da sustentabilidade no mercado de seguros?
Rodrigo Nogueira Chavantes: Um estudo realizado no setor em agosto de 2011 com 28 empresas que respondem por 80% de todo faturamento, indicou que 60% das empresas criaram campanhas ou usaram seus canais de comunicação com clientes para estimularem praticas sustentáveis. Sustentabilidade é um tema que está diretamente inserido em nossa atividade, pois atuamos em todos os setores da economia.
Capital Intelectual: O mercado de seguros vive uma fase de crescimento e expansão, alcançando novas áreas e setores. Como o senhor avalia essa disseminação do seguro para novas classes sociais?
Rodrigo Nogueira Chavantes: Uma premissa básica para que haja o consumo do produto seguro é que a população tenha renda, e isso está acontecendo no Brasil, ninguém protege o que não tem, essa era a fotografia antiga do Brasil. Vivemos uma nova realidade, com o aumento da renda a população começa a adquirir bens, daí cria-se a necessidade de proteger o que se conquistou, este é um movimento natural. Temos alguns desafios para chegarmos a esta nova classe de consumidores, um seria a elaboração de produtos mais simples, de fácil compreensão e comercialização. Outro seria adequação da legislação, com incentivo fiscais e etc; mas ainda temos muito por fazer.
Capital Intelectual: Para o senhor, o mercado de seguros está se adequando devidamente ao novo modelo de consumidor e aos novos meios de abordá-lo, com a internet e as redes sociais?
Rodrigo Nogueira Chavantes: Se analisarmos o nosso mercado nos últimos 20 anos, podemos afirmar que houve uma evolução tecnológica grande nos processos das seguradoras. Ocorre que as mudanças estão cada vez mais rápidas e acompanhar estes movimentos nem sempre é uma tarefa muito fácil. Aos poucos o mercado vem tentando novos métodos de abordagens para chegarmos nas novas classes sociais que estão em ascensão, mas ainda temos muito para evoluir.
Capital Intelectual: O senhor recorda alguma história pitoresca ou emocionante que vivenciou durante o tempo em que trabalha nesse mercado?
Rodrigo Nogueira Chavantes: O seguro é uma atividade maravilhosa, são várias passagens que realmente emocionam os que vivem o dia-dia deste segmento. Quantas vezes nos deparamos com clientes que por uma módica quantia conseguiram proteger seu patrimônio, seja sua residência que levaram a vida inteira para conquistar, seja sua empresa que por várias ocasiões são a única fonte de subsistência de várias famílias que ali trabalham. Quando diante de uma tragédia, como um incêndio ou vendaval, conseguimos através do seguro repor o bem destas pessoas proporcionando-lhes condições para que eles consigam seguir em frente com dignidade.
Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar?
Rodrigo Nogueira Chavantes: Da minha infância, tenho ótimas lembranças. Tempos que não voltam, mas aproveitei bem.
Capital Intelectual: Quando não está no trabalho, qual a sua atividade favorita?
Rodrigo Nogueira Chavantes: Praia. E para isso não poderia estar trabalhando e morando em um lugar melhor, Santa Catarina possui um litoral exuberante.
Fonte: SindsegSC - Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização em Santa Catarina