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Capital Intelectual: Como começou e porque ingressou no mercado de seguros?
Jean Carlos dos Santos: Comecei a trabalhar neste ramo por acaso, quando tinha 18 anos de idade surgiu uma oportunidade através de uma agência de empregos, para trabalhar na Sul América Seguros como almoxarife temporário. Desde lá (1996) não saí mais deste mercado, que é realmente apaixonante.
Capital Intelectual: Qual a sua formação acadêmica? Como você se atualiza profissionalmente?
Jean Carlos dos Santos: Sou formado em Ciências Contábeis pela FURB e em Direito pela UNIASSELVI. Sempre que possível participo de cursos e palestras para aperfeiçoamento contínuo. Também sou professor da Escola Nacional de Seguros - Funenseg, e com certeza quem tem a possibilidade de ensinar é quem mais aprende.
Capital Intelectual: É possível perceber nas estatísticas do setor como o mercado de seguros cresce no Brasil a cada ano. Para o senhor, qual a principal razão deste crescimento?
Jean Carlos dos Santos: São vários fatores, aumento do poder aquisitivo, mudança de cultura do consumidor, necessidade de proteção do patrimônio face ao aumento da sinistralidade, principalmente com relação à cobertura de roubo nos diversos segmentos do seguro.
Capital Intelectual: Como você acha que o mercado deve interagir com o Governo para buscar o atendimento de suas demandas?
Jean Carlos dos Santos: Entendo que nós temos a necessidade de demonstrar ao Governo, a importância da instituição “Seguro”, para que este possa repassar a sociedade a importância do mutualismo, e como o seguro pode ser responsável por proporcionar proteção ao patrimônio e continuidade de empresas, famílias, etc.
Capital Intelectual: Como o senhor classifica a atuação do SindsegSC no mercado segurador de Santa Catarina?
Jean Carlos dos Santos: O SindsegSC é muito atuante, através de suas várias comissões e Grupos de Trabalho distribuídos por todo o estado, torna-se uma instituição cada vez mais forte e com valores reconhecidos por todo o mercado e sociedade.
Capital Intelectual: Qual é o maior desafio do Grupo de Trabalho de Joinville? Quais aspectos o senhor destaca deste grupo?
Jean Carlos dos Santos: Manter o grupo coeso com a participação de todas as Associadas é um desafio. Eu destaco o comprometimento do grupo (atuante), que é muito unido para realização de todas as ações propostas pelo SindsegSC, todos “vestem a camisa” do sindicato para melhoria do mercado como um todo.
Capital Intelectual: Para o senhor, a comunicação do setor de seguros com o consumidor é um desafio para o futuro? Por quê?
Jean Carlos dos Santos: Sim, até pouco tempo as companhias se preocupavam em fazer comunicação para os grupos de distribuição (corretores, agentes, etc), agora já estão se preocupando com a comunicação ao cliente final, que está cada vez mais exigente, e busca informações em todas as mídias antes de decidir pela compra do seguro. As companhias que saírem na frente e estiverem antenadas neste novo público consumidor, com certeza terão mais sucesso.
Capital Intelectual: O mercado de seguros vem focando com relevância a maneira de tratar questões como a sustentabilidade e a relação com o consumidor. O senhor acredita que o setor está investindo de forma correta em sustentabilidade?
Jean Carlos dos Santos: Acredito que estamos no inicio de uma grande caminhada, mas diversas ações já estão sendo realizadas no mercado.
Capital Intelectual: O que mais atrai o senhor neste segmento?
Jean Carlos dos Santos: Tudo, na verdade sou apaixonado por este segmento, nele você pode trabalhar uma vida inteira, e ter a possibilidade de aprender uma coisa nova a cada dia, o mercado é muito dinâmico e a possibilidade de aprendizado é contínua, cabe a cada um saber entender e aproveitar esta oportunidade.
Capital Intelectual: O senhor recorda alguma história engraçada ou emocionante que vivenciou durante o tempo em que trabalha nesse mercado?
Jean Carlos dos Santos: Histórias engraçadas e emocionantes foram várias. Vou citar uma história engraçada. Logo que entrei no mercado, trabalhava em frente ao setor de sinistros de Auto, e vi um segurado que teve seu sinistro negado, com um “porrete” nas mãos gritando que iria quebrar todas aquelas “televisõezinhas” (se referindo aos computadores), se a companhia não desse o dinheiro dele. Lembro que foi um alvoroço no andar, mas depois conseguiram acalmar o homem e tudo acabou bem.
Capital Intelectual: Há alguma história da sua infância ou adolescência que o senhor gostaria de compartilhar?
Jean Carlos dos Santos: Eu tive uma infância muito simples, porém muito feliz. Me lembro que gostava muito de estudar, e quando não estava estudando estava brincando de pipa, carrinho, escorregando nos barrancos perto da minha casa, enfim, brincadeiras que hoje não são tão comuns, mas que deixaram tantas saudades. O amor pelos animais também foi uma coisa que sempre me acompanhou, quando pequeno e até a adolescência eu criei vários bichos, como pássaros, cães, gatos, coelhos, galinhas, pombinhos, etc, e passava boa parte do dia cuidando deles.
Capital Intelectual: Quando não está no trabalho, qual a sua atividade favorita?
Jean Carlos dos Santos: Adoro passear com minha esposa Simone, e minha filha Julia Katheryne. Ficar com elas em casa também é uma ótima opção.
Capital Intelectual: Que mensagem você deixa para os profissionais do mercado de seguros?
Jean Carlos dos Santos: Como em toda profissão, você deve ter amor no que faz. E como conselho, se não pretende trabalhar muito tempo neste ramo, nem comece, pois dificilmente sairá dele.
Fonte: SindsegSC - Sindicato das Seguradoras, Previdência e Capitalização em Santa Catarina
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