Quando e como o senhor iniciou no mercado de seguros? Por que se interessou por essa área? |
Iniciei no mercado de seguros no dia 16 de novembro de 1993 arquivando apólices na Porto Seguro Cia de Seguros Gerais, em São Paulo. O que mais me interessou foi poder fazer parte do quadro de funcionários da companhia, na qual eu teria a oportunidade de seguir um plano de carreira. |
Há quanto tempo atua na Porto Seguro como gerente da filial em Criciúma? |
Gerencio a Regional de Criciúma há seis anos. |
Qual a sua formação acadêmica? Como você se atualiza profissionalmente? |
Sou técnico em Marketing e tenho superior incompleto no curso de comércio exterior, ambos realizados na Universidade São Judas Tadeu em São Paulo. Procuro me atualizar lendo todas as notícias que envolvem o setor como um todo, estudando condições gerais e participando do máximo possível de palestras, eventos e cursos. Na Porto Seguro existe um programa denominado Rede de Liderança, neste podemos escolher os cursos que desejamos realizar no decorrer do ano, isso também me ajuda muito a me manter atualizado profissionalmente. |
De acordo com as estatísticas, o mercado de seguro cresce progressivamente no Brasil. Para o senhor, qual a principal razão deste crescimento? |
A estabilidade econômica do país, que obviamente contribui para redução no desemprego e maior poder de consumo da população. |
A cultura do seguro através da mídia é levada diariamente ao consumidor, como o senhor observa a diferença nos dias de hoje, comparado com o consumidor de 10 anos atrás? |
Atualmente o consumidor possui mais informações e mais conhecimento sobre seguros, sendo assim, a comercialização dos produtos e o grau de exigência deste consumidor é maior. Entretanto, eu acredito que a cultura do seguro não está totalmente enraizada junto a população brasileira. |
O mercado de seguros vem focando com relevância a maneira de tratar questões como a sustentabilidade e a relação com o consumidor. Como o senhor avalia estas tendências? O mercado catarinense está as acompanhando? |
A tendência é que a questão da sustentabilidade fique cada vez mais forte, principalmente pela conscientização do povo brasileiro quanto a importância deste tema. As empresas precisam adotar políticas claras e atuantes, pois o consumidor está atento. O mercado catarinense vem sim acompanhando esta tendência nacional. |
Qual o impacto da tecnologia no mercado de seguros? O setor está se adaptando bem a essa nova tendência? |
Acredito que a evolução da tecnologia contribui consideravelmente para que o mercado de seguros fique cada vez mais forte e acredito que o setor vem se adaptando bem a esta tendência. |
Nossa missão, bem como das nossas associadas, é garantir a preservação futura das conquistas alcançadas no presente, contribuindo para a construção de uma sociedade justa e próspera. Como o senhor vê a atuação do SindsegSC no mercado de seguros em Santa Catarina? |
Eu vejo o SindsegSC como uma entidade bem atuante e sempre muito empenhada na capacitação dos profissionais da área, através de cursos, palestras, publicações, buscando exatamente o que prega a sua missão. |
Qual é o maior desafio, e quais os aspectos o senhor destaca em relação ao Grupo de Trabalho de Criciúma do SindsegSC a qual pertence? |
O nosso maior desafio é colaborar para fortalecer cada vez mais o canal corretor de seguros, mostrando para a população como é imprescindível a atuação deste profissional. Outro desafio é fazer com que o clube dos corretores volte a existir no sul do estado. Além dos objetivos destaco também positivamente o bom relacionamento dos integrantes do Grupo de Trabalho de Criciúma. |
O senhor se recorda de alguma história inusitada ou emocionante que vivenciou durante o tempo em que trabalha nesse mercado? |
Sim. Na época em que eu trabalhava no arquivo meu horário de expediente iniciava às 17h30 até às 23h30. Certo dia estávamos eu e um rapaz, que recém havia sido contratado, descarregando caixas de documentos do quinto andar até o andar térreo do edifício no complexo matriz. Em uma destas viagens o elevador, ao invés de descer subiu para o último andar, que era o andar da diretoria, lá chegando o presidente da Cia na ocasião, Dr. Jayme Brasil Garfinkel ao tentar entrar no elevador foi literalmente barrado pelo colega que estava comigo, que disse: O senhor não está vendo que o elevador está lotado? Garfinkel, com a simplicidade, postura e humildade que sempre lhe foram peculiar respondeu: Sabe que você está com razão! E simplesmente se dirigiu ao elevador ao lado. Quando a porta do elevador fechou, comuniquei ao colega que ele havia acabado de barrar o dono da empresa. |
O que costuma fazer nas horas livres? |
Curtir a minha família, ler e praticar esporte. |
O que mais o atrai neste mercado de seguros? |
Graças ao seguro, inúmeras famílias não ficam desestabilizadas, isto é gratificante. Trabalhar com seguros não é fácil, exige dedicação, disciplina, estudo para elevar o grau de conhecimento, habilidade em lidar com pessoas, enfim é desafiador e isto me encanta. |
O que o senhor diria para essa nova geração de profissionais que estão iniciando a carreira no mercado de seguros? |
Parabéns, vocês estão ingressando num mercado muito promissor. |