Palestra de Pondé, painel, stand-up e sorteios foram as atrações do Conexão Futuro Seguro Brasil


Após nove etapas regionais foi realizado o Conexão Futuro Seguro Brasil 2021 - etapa nacional, nessa terça-feira (31). O evento foi acompanhado de forma remota por cerca de dois mil corretores de Seguros e profissionais ligados ao segmento. A iniciativa teve a promoção da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros, de Capitalização, de Previdência Privada (Fenacor), Escola de Negócios e Seguros (ENS) e os Sincors de cada estado da federação. Mais uma vez a mediação ficou a cargo de Érico Mello.

Umas das atrações especiais do evento virtual foi o “Connection Talk”, que reuniu lideranças do mercado segurador para abordar a inovação, o empreendedorismo, o digital as perspectivas do setor. A atividade teve a mediação de Armando Vergílio e contou com a presença virtual dos presidentes das seguradoras Bradesco, Ivan Gontijo; Porto Seguro, Roberto Santos; Tokio Marine, José Adalberto Ferrara; e HDI, Murilo Riedel, além dos presidentes da CNseg, Márcio Coriolano, e da Escola de Negócios e Seguros (ENS), Lucas Vergilio. Também participaram do painel os executivos Helder Molina, da MAG; Patrícia Chacon, da Liberty; Edson Franco, da Zurich; e Ricardo Bottas, da SulAmérica Seguros.

Ao fazer referências a resiliência que o setor de seguros vem apresentando nesse período de pandemia, Armando Vergílio argumentou no início do painel que isso aconteceu devido a sinergia existente entre seguradoras e corretores. Na condição de mediador ele fez um alerta: “o mercado não é contra a inovação, mas é preciso ficar atento as mudanças regulatórias que não foram experimentadas em nenhum outro país, a exemplo do Open Insurance.

Márcio Coriolano observou que apesar de todos os problemas que afligem o mundo desde o início da pandemia, o mercado segurador brasileiro tem o que comemorar. “Nosso setor atravessou tempos dificílimos tendo o amparo constante de profissionais e lideranças do segmento, que ofereceram e continuam disponibilizando produtos. O ramo de seguros se constitui no braço solidário para a proteção de todos. E as seguradoras mostraram que participam ativamente da economia e da sociedade com todo o histórico de investimento e capacidade de gestão durante esses momentos duríssimos”.

Coriolano também ressaltou que o papel do corretor de seguros é ainda mais importante em um país de dimensões continentais como o Brasil. “A tão divulgada terceira onda inovadora não pode alcançar a todos os brasileiros sem o corretor de seguros. Porque a tecnologia e a inovação não é o fim em si mesmo, mas um instrumento de acesso. E para promover o acesso da população aos produtos do setor de seguros é necessária a atuação do corretor que está presente em todos os lugares do país.”

Já o presidente da (ENS), Lucas Vergílio, disse que a entidade acredita muito na qualificação profissional: “estamos constantemente nos adaptando e modernizando, pois queremos continuar sendo a maior formadora de mão de obra qualificada do nosso setor”.

Durante o painel os executivos das Companhias HDI, Tokio Marine, Bradesco, SulAmérica, Liberty, Zurich e MAG comunicaram que cada Seguradora doará mil cestas básicas para a ação social Conexão Solidariedade.

No segundo bloco do evento, o filósofo e conferencista Luiz Felipe Pondé palestrou sobre o tema “Criatividade e Empreendedorismo em tempos de incertezas”. Pondé iniciou sua fala explicando que o mundo dos negócios está diretamente ligado a processos de ruptura que impactam para o bem ou para o mal as pessoas e suas vidas privadas. O palestrante observou que na atualidade os processos disruptivos basicamente implicam em redução de custos, aceleração dos processos de venda e produção: “e a partir dessa realidade surge o medo de muita gente de que ocorra algum tipo de ruptura radical que diminua o papel social do trabalho ou do empreendedorismo”.

Além de abordar diversos aspectos como a dimensão humana do processo de produção, Pondé apresentou reflexões significativas. Embora o mundo apresente transformações técnicas, na opinião do palestrante não existe nenhum indicativo que a humanidade mude em termos de comportamento moral: “no início do isolamento social causado pela Covid-19 os debates giravam em torno da mudança moral da sociedade e da modificação das pessoas. No entanto, quando olhamos para história percebemos que a humanidade sai de pandemias e epidemias não muito diferente do modo como ela entrou, moralmente falando”.

O convidado pontuou que o mundo atual pressupõe um debate contínuo de ideias sem solução final e que é necessário olharmos com atenção para o passado. “O conhecimento da história é fundamental para não pensarmos que estamos reinventando a roda ou acharmos que somos capazes de criar algo que ninguém nunca criou como forma de enfrentamento de crises. A incerteza é um fato histórico e está inscrita no DNA do mundo que vivemos. Estamos constantemente inventando novos processos e eliminando outros ou ainda ampliando a racionalização de processos”, finalizou Pondé.

No final do Conexão Futuro Seguro Brasil o presidente da Fenacor, Armando Vergílio, conduziu o sorteio de um notebook, um smartphone e dois veículos zero quilômetro para os participantes inscritos e que acompanharam toda a programação virtual.

Atração Especial

Antes de iniciar a parte técnica do evento, foi realizado um entretenimento chamado de “esquenta”, que teve a apresentação de Jéssica Leão. A atividade contou com a participação do humorista Diogo Portugal, que com seu stand-up, abordou de forma bem humorada situações relacionadas ao mercado de seguros. Durante a atração especial aconteceram premiações oferecidas pelas seguradoras que apoiaram o Conexão Futuro Seguro Brasil. Os prêmios foram oferecidos por Bradesco Seguros, HDI, Porto Seguro, Tokyo Marine e SulAmérica.


Fonte: Seguro Gaúcho