Decisão de zerar imposto de peças de bicicletas pode afetar positivamente o mercado de seguros

O Comitê de Gestão da Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia decidiu zerar o imposto de importação para alguns componentes do setor de bicicletas. Entre os itens mais beneficiados estão freios, correntes e quadros de fibra de carbono e de cromoly, que anteriormente pagavam em torno de 16% de imposto.

As empresas montadoras de bicicletas comemoraram a decisão porque essa medida vai possibilitar um maior estímulo ao setor produtivo e melhores condições aos consumidores, já que esses componentes não são fabricados no Brasil. A resolução vale até o dia 31 de maio de 2023, mas pode ser prorrogada por mais um ano. Já o setor de seguros avalia que a medida pode dar um novo impulso ao segmento. “Como fazemos seguros de bikes modificadas, ou seja, aquelas bicicletas que tem suas peças originais substituídas por outras mais leves e eficientes, essa medida deve ajudar na aquisição de novos produtos importados e também na procura e contratação de seguros”, explica Carlos Nascimento, coordenador de Property e Engenharia da Argo Seguros.

Segundo o executivo, apesar da facilidade na aceitação do seguro mesmo com a troca de peças, a companhia faz um controle rígido para evitar fraudes e promove a conscientização de seus segurados quanto a origem dos componentes comprados no mercado. “Sempre solicitamos a nota fiscal para evitar que peças fruto de roubo sejam comercializadas livremente. Acredito que essa medida anunciada pelo governo também ajudará a reduzir esse tipo de ação criminosa”. Vale lembrar que a Argo Seguros é a maior especialista em seguros para bicicletas do país. Através de sua plataforma o corretor pode cotar e contratar o seguro de forma online e em poucos minutos. Atualmente a companhia comercializa produtos para modelos que custam entre R$ 300 e R$ 100 mil, incluindo as bikes elétricas.

Fonte: Seguro Gaúcho